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Arte como potência transformadora

Como parte das comemorações do Dia Mundial da Saúde, Coral Cênico Cidadãos Cantantes realiza aula magna com lançamento de livro de pesquisadores da Fiocruz

8.abr.2023 Por Norian Segatto

Na manhã da sexta-feira, 5 de abril, o psiquiatra e pesquisador da Fiocruz, Paulo Amarante, a presidente da Abrasme – Associação Brasileira de Saúde Mental, Ana Paula Guljor e Leandra Brasil, psicóloga e pesquisadora do Laps – Laboratorio de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental e Atenção Psicossocial visitaram o Sindicato para discutir ações conjuntas em relação à política de saúde mental. Em 18 de maio se comemora o Dia Nacional de Luta Antimanicomial.

Rogério Giannini, presidente do SinPsi, com Paulo Amarante,
Leandra Brasil e Ana Paula Guljor na sede do Sindicato

Aula Magna – projeto do Coral Cênico Cidadãos Cantantes

CIDADÃOS CANTANTES – arte e potência transformadoras

À noite os três pesquisadores/as da Fiocruz participaram da aula magna O estado democrático de direito e a força das humanidades criativas, organizado pelo Coral Cênico Cidadãos Cantantes, potente projeto que dá, literalmente, voz à diversidade, que existe desde 1992 como desdobramento das atividades dos Centros de Convivência e Cooperativa da Secretaria de Saúde do Município de São Paulo.

Os três convidados para a aula magna, que ocorreu na Sala do Conservatório do Theatro Municipal, na Praça das Arte, no centro de São Paulo, se emocionaram com a apresentação do coral e dos relatos dos participantes; o coral é uma demonstração inequívoca da força da arte e da cultura no acolhimento e inserção de pessoas com sofrimento mental.

Como não poderia deixar de ser em um evento com o coral, a aula terminou em música e dança com direito a uma participação especial e histórica do dr. Paulo Amarante. Confira abaixo.

Pensar a loucura pelas trilhas da cultura

Na sequência ocorreu o lançamento do livro Pensar a Loucura – trilhas literárias, culturais, históricas, coletânea de artigos que aborda loucura e arte em suas diversas facetas, desde o clássico O Alienista, de Machado de Assis (no artigo O conceito de ironia como potência crítica, de Elton Corbanezi), passando pelo cinema, artes plásticas, HQ e outras manifestações. O livro foi organizado por Leandra Brasil, João Roberto Maia e José Roberto Franco Reis.


Leandra Brasil participou da sessão de autógrafos do livro (capa ao lado)

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Fotos e texto: Norian Segatto

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