Projeto de lei visava incorporar profissionais de psicologia e assistência social nas escolas de SP; o SinPsi lamenta a decisão
O governador João Doria Jr. (PSDB) vetou nesta quinta-feira o PL 863/2017, do deputado José Américo, que visava colocar profissionais da psicologia e da assistência social nas escolas estaduais paulistas.
A decisão do governador vai na esteira da lógica do governo federal, que também barrou a PL 3688/2000. Doria e Bolsonaro trabalham na lógica neoliberal de restringir as políticas públicas visando somente números, sem cuidar e proteger a sociedade como deve ser feito pelos gestores públicos.
A aprovação do PL aumentaria a multidisciplinariedade nas escolas e ajudaria com uma educação cada vez mais inclusiva e humana, respeitando as diferenças e tornando as escolas um ambiente cada vez mais agregador.
“As equipes multiprofissionais deverão desenvolver ações voltadas para a melhoria da qualidade do processo de ensino-aprendizagem dos alunos, com a participação da comunidade escolar atuando na mediação das relações sociais e institucionais, bem como no acompanhamento e o monitoramento do acesso, da permanência e do aproveitamento escolar dos alunos em situações de discriminação, preconceitos e violências na escola, onde contará com a colaboração das famílias e dos órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à infância, adolescência e juventude”, dizia o texto.
O SinPsi e as entidades da psicologia lamentam a decisão do governador, que não leva em conta a complexidade da estrutura educacional do estado de São Paulo.
