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Licença-maternidade de seis meses melhora qualidade de trabalho

São Paulo – A funcionária do Banco do Brasil Letícia Takaes, de 35 anos, deu a luz ao seu segundo filho, João, em 26 de março. No dia seguinte, ainda no hospital, ela recebeu uma boa notícia de seu marido, também bancário, Jomar da Gama Botto Filho, que lhe enviou uma mensagem pelo celular comunicando que o BB havia acabado de atender à reivindicação da categoria e ampliado a licença-maternidade de quatro para seis meses.

Letícia comemora os dois meses a mais integralmente ao lado do filho e ainda a economia de cerca de mil reais por mês. “Colocando no papel o leite, o berçário e outras despesas, seria este o valor que eu gastaria por mês se tivesse que voltar ao trabalho em quatro meses”, conta a mãe. Para ela, mais que a economia, o valor está no tempo que ganhou ao lado do filho João e da filha Isabella, de 8 anos.

Sobre voltar ao trabalho somente depois de 180 dias, a bancária não se preocupa. “Voltarei muito mais disposta. O rendimento e a qualidade do trabalho será bem melhor. É impossível se concentrar somente nas atividades do banco sabendo que seu bebê de apenas 4 meses está em um berçário, precisando de atenção e do leite materno. O banco que amplia a licença é diretamente beneficiado com a qualidade do trabalho”, diz Letícia, que já passou pela difícil situação quando teve que desmamar a filha mais velha.

A ampliação, confirmada em negociação entre Sindicato, Contraf-CUT e a direção do BB, é retroativa a 25 de novembro de 2008. O banco foi o primeiro a atender à reivindicação e agora o Sindicato cobra das outras instituições financeiras a ampliação da licença.

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