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SinPsi e Sitraemfa debatem jornada de 30 horas com psicólogos e psicólogas da Fundação Casa

O SinPsi (Sindicato dos Psicólogos de São Paulo) e o Sitraemfa (Sindicato dos Trabalhadores em Entidades de Assistência e Educação à Criança, ao Adolescente e à Família do Estado de São Paulo) realizaram no último sábado, dia 23, na Assembleia Legislativa, um encontro com psicólogos e psicólogas da Fundação Casa e apoiadores para discutir uma estratégia de mobilização em prol da redução de jornada de trabalho para 30 horas semanais sem redução de salários.

A campanha pela redução da jornada tem sido um tema de discussão e luta nos últimos anos. A jornada reduzida é compreendida pelos psicólogos e psicólogas como uma questão central no que se refere às condições para o exercício profissional e qualidade de vida.

Para conseguir redução de jornada há dois caminhos possíveis, que não são excludentes. Um é o da aprovação de uma lei federal (no Congresso Nacional) que define 30 horas como jornada máxima. Tal lei é possível por que a Psicologia é uma profissão regulamentada por lei federal o que abre caminho para que a mesma lei que criou a profissão seja acrescida de artigo que rate da jornada. Outra possibilidade é a da negociação pontual com os empregadores, sejam públicos ou privados.

É o caso da negociação direta com a Fundação Casa que caminhava para um desfecho favorável, mas um parecer do CODEC / Secretaria de Fazenda apontou prejuízo econômico para o estado e as negociações foram interrompidas.

“A ideia é de que a possibilidade de uma lei federal permita criar melhores condições para forçar a negociação com a Fundação Casa” afirma Rogério Giannini, presidente do SinPsi, que participou da reunião.

Giannini abordou durante a sua intervenção todo o histórico de luta pela redução da jornada para 30 horas semanais, falando também sobre o processo de negociação direta com a Fundação Casa. Para ele uma negociação exitosa em âmbito local também estimula a mobilização pela aprovação da lei nacional.

“Estamos investindo novamente numa abertura de negociação após o termino do período eleitoral e temos o dever de manter a categoria mobilizada”, relata Giannini, destacando que esta luta já tem o apoio de diversos parlamentares, entre eles os deputados estaduais Antônio Mentor e Adriano Diogo e o presidente do PT-SP Edinho Silva.

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