O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) é um ferrenho defensor da entrega do patrimônio público para a iniciativa privada – uma das formas clássicas de transferência de riqueza para deixar empresários ainda mais ricos. A bola da vez é a privatização do metrô entre outros serviços públicos.
A lógica desse tipo de governante é simples: o Estado investe por anos para construir uma malha de transporte eficiente, moderna, que atende a população a um custo justo. Vem esse tipo de governo, corta investimentos, deixa acontecer acidentes, causa o sucateamento do serviço, aí vem com o discurso que a iniciativa privada é mais eficiente: vende, ou faz concessão a preço de banana, as tarifas aumentam e quem paga isso é você.
Tarcísio já disse publicamente que pretende privatizar o que for possível na malha viária, e já está em estudos a entrega das operações das linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha, do Metrô, e 15-Prata, da CPTM.
Para a presidente do Sindicato dos Metroviários, Camila Lisboa, “as privatizações das linhas de Metrô e de trem tendem a ter um impacto muito negativo para a população que utiliza o serviço. Já existem experiências de linhas privatizadas tanto em São Paulo como em outras cidades do país que provam isso. A privatização tensiona para o aumento das tarifas porque, sob a lógica privada, essas empresas querem garantir o lucro, não estão preocupadas com a oferta do serviço”. A declaração foi dada ao portal da CUT para a jornalista Vanessa Ramos. Clique aqui para ler a íntegra da entrevista.
