O Fórum sobre Medicalização da Educação e da Sociedade realizou sua reunião mensal no último sábado (31/03), às 10h, no auditório da sede do SinPsi, espaço gentilmente cedido pelo sindicato.
A mesa foi composta por Helena Monteiro, psicóloga membro do CRP-RJ (Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro); Hélvio Moisés, biólogo, especialista em Políticas Públicas e chefe de gabinete do vereador Eliseu Gabriel; e Marilene Proença, psicóloga e membro da Abrapee (Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional). Todos membros da secretaria executiva do Fórum.
A pauta do encontro trouxe temas como modelos de gestão e organização do Fórum, proposta de cartilha e ações para o Dia Municipal de Luta contra a Medicalização, celebrado em 11 de novembro.
Dentre os informes, vale ressaltar que os vídeos do II Seminário Internacional “A Educação Medicalizada: Dislexia, TDAH e outros supostos transtornos” já estão disponíveis no CRP-SP (Conselho Regional de Psicologia).
Além disso, a mesa informou o encontro entre este Fórum e o Forumadd (Fondación Sociedades Complejas Proyectos em Salud y Educación), que acontece em Buenos Aires, dias 30/4 e 1º/5. O Fórum sobre Medicalização terá um espaço na Feira do Livro do evento e participará de mesa sobre medicalização no Brasil. O manifesto, que pode ser lido clicando aqui, será distribuído.
O lançamento do programa Nau dos Insensatos, produzido pelo SinPsi, também foi informado, pois aconteceria logo depois do fim da reunião. Veja o vídeo aqui.
Constavam das ações deliberadas a divulgação dos manifestos na imprensa; a Jornada da Educação; a necessidade de interlocução com entidades de formação profissional sobre medicalização. Todos concordaram com a importância de se pautar os conselhos das áreas de saúde sobre a discussão da medicalização e de, por meio do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), dialogar com as centrais sindicais.
Ainda vieram a debate a possibilidade de se criar um banco de dados de pais de alunos com questões ligadas à medicalização e a continuidade do mini-curso em eventos de Educação.
Segundo Hélvio Moisés, o Fórum é um espaço especial para acentuar o debate sobre medicalização.
“Já temos boas conquistas, como o aumento do número de palestras sobre o tema. E a mídia começou a pautar opiniões contra a medicalização, a exemplo da matéria de capa da Revista do Brasil”, comenta, fazendo menção à matéria da edição 64 da revista, de outubro de 2011. Para ler a matéria, clique aqui.
Para conhecer o Fórum sobre Medicalização da Educação e da Sociedade, acesse o site www.medicalizacao.com.br