Depois de tomar a Praça da Sé, ato prosseguiu na avenida paulista. Presidente da CUT, Vagner Freitas, disse que manifestação vai pressionar pela negociação da pauta dos(as) trabalhadores (as)
O presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, disse que a 8ª Marcha da Classe Traalhadora, ato unitário das centrais sindicais vai pressionar o Executivo e o Congresso Nacional (Câmara e Senado) a retomar negociações da pauta dos(as) trabalhadores (as).”O Congresso tem de aprovar a nossa pauta. Esse é o momento. Em ano eleitoral, eles vêem atrás de voto e para ter voto de trabalhador (a) tem de atender a pauta da classe trabalhadora”, disse o dirigente.
Ele também comparou o ato a uma campanha salarial, uma greve. “É como uma campanha salarial. Essa marcha representa uma greve”, afirmou, antes de a marchar iniciar a caminhada rumo ao vão livre do Masp, na aAvenida Paulista, com trajeto pela Avenida Brigadeiro Luís Antônio.
Mais de 40 mil pessoas acompanhavam a marcha por volta das 11h, na região central e Praça da Sé, onde foi realizado o ato político, com a fala dos presidentes das seis centrais=, mas este número deve mudar e crescer até o final do ato. Seis carros de som festacionaram em frente às escadarias da Catedral da Sé. A marcha é um ato unitário organizado conjuntamente pela CUT e CGTB, CTB, CUT, Força Sindical, Nova Central, UGT. Até as 12h, rádios e sites da chamada grande mídia, com exceção da CBN, insistiam em noticiar que apenas 3 mil pessoas participavam da marcha.
Segundo o presidente da CUT, o foco da marcha é voltado á classe trabalhadora. O mesmo disse o secretário-geral da central, Sérgio Nobre, ao afirmar que a marcha não é contra ninguém e sim a favor dos trabalhadores.
“É absolutamente sindical, ela fala da pauta da classe trabalhadora. Vamos reentregar a pauta ao governo, ao Legislativo, ao Judiciário”, afirmou Vagner Freitas. “Avançou muito pouco (a pauta). Praticamente ficou estagnada”, acrescentou Vagner, que, como muitos, segurava uma foice com os dizeres “PL 4.330”, referência a projeto de lei sobre terceirização repudiado pelas centrais. Entre as principais reivindicações, estão redução da jornada para 40 horas semanais, fim do fator previdenciário, correção da tabela do Imposto de Renda, arquivamento do PL 4.330 e manutenção da política de valorização do salário mínimo.
“A CUT vai ter posicionamento no momento oportuno. As centrais não podem cometer esse equívoco de frustrar os trabalhadores, elas os representam.” Segundo ele, há um acordo entre o “comando das centrais” para não defender candidaturas durante a manifestação.
Documento assinado pelas CUT e demais centrais será entregue ao governo federal e aos presidentes do Congresso Nacional (Câmara e Senado).