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DIEESE divulga Nota Técnica sobre aumento do custo da energia elétrica

As tarifas de energia elétrica aumentaram substancialmente em 2015, o que influenciou a inflação. No primeiro semestre desse ano, a inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Ampliado), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) alcançou 6,17%, acumulando em 12 meses aumento de 8,89%. A estimativa do Banco Central é que o índice feche 2015 em torno de 9,0% (BANCO CENTRAL DO BRASIL, 2015).

Segundo o IBGE, 0,71 ponto percentual (p.p.) da inflação de 1,32% verificada em março foi decorrente da variação da energia elétrica residencial1, o que representou 53,8% do índice naquele mês.

A variação média da inflação de energia elétrica no país medida pelo IPCA-IBGE no ano é a seguinte:

– 36,4% no acumulado do primeiro trimestre (22,1% somente em março);
– 42,3% no acumulado do primeiro semestre;
– 58,37% no acumulado em 12 meses encerrados em junho.

No entanto, quando se observam as variações acumuladas nos três últimos anos, é possível notar comportamentos bastante distintos. Em síntese, em 2013, as tarifas ficaram mais baratas por conta da renovação antecipada das concessões nos segmentos de geração e transmissão, além da redução de alguns encargos setoriais (DIEESE, 2012). Nos dois anos seguintes, aumentaram e pressionaram a inflação, em decorrência da crise hídrica e do consequente uso das termoelétricas, além da adoção de bandeiras tarifárias e da revisão extraordinária das tarifas nas concessionárias distribuidoras em 2015.

O DIEESE publicou nota técnica sobre esse assunto. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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