Segundo o SindSaúde, são 34 as unidades paralisadas no estado; na sexta-feira haverá assembleia na frente do Palácio dos Bandeirantes
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde no Estado de São Paulo (SindSaúde), Gervásio Foganholi, disse nesta segunda-feira (13) que a greve dos trabalhadores da categoria deve atingir o “ápice” do movimento nesta semana. A greve teve início no dia 1º. Segundo Foganholi, hoje aderiram à paralisação o Centro de Atenção Integral à Saúde de Santa Rita do Passa Quatro (SP), Conjunto Hospital do Mandaqui (São Paulo), o Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (SP) e a Unidade Básica de Saúde Anhanguera (zona norte de São Paulo). Com estas, segundo Foganholi, já são 34 unidades em greve no estado, e a adesão varia de 50% a 70%.
Serviços de urgência e de emergência são mantidos nas unidades em greve, afirmou Foganholi.
Os trabalhadores reivindicam reajuste de 32,2% referente a perdas salarias nos últimos cinco anos, aumento do vale-refeição de R$ 8 para R$ 26,22, prêmio de incentivo igual para todas as categorias e transparência no uso da verba do Fundo Estadual de Saúde (Fundes).
Na próxima sexta-feira (17), haverá assembleia na frente ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, para decidir sobre a continuidade da greve. “A menos que o governo negocie conosco antes da sexta-feira, a assembleia está mantida”, disse Foganholi.
De acordo com a Secretaria estadual de Saúde, não há interrupção do atendimento em nenhuma das 203 unidades do estado. O governo admite a adesão ao movimento em apenas três unidades, mas no setor administrativo.
A assessoria informou também que, no início de 2013, o governo aprovou um plano de cargos e salários para os servidores da Saúde, em que a remuneração dos médicos pode chegar a R$ 14,7 mil. A secretaria também alega que, em maio de 2012, o vale refeição foi reajustado em 100%. Até então, era de R$ 4.