Secretário de Direitos Humanos e Cidadania classifica trabalho como ‘correto’, ressalta redução de 80% no ‘fluxo’ e promete aprimoramentos
São Paulo – Segundo dados da secretaria municipal de Saúde paulistana, o programa De Braços Abertos, implementado pela prefeitura na região central da capital conhecida como cracolândia, completou um ano em janeiro, com redução de 80% no fluxo de dependentes na região.
Criado para atender a usuários de drogas em situação de rua, o programa atende atualmente 453 pessoas, que recebem moradia em hotéis sociais, três refeições diárias, cursos de capacitação e oportunidade de emprego em serviços de varrição e limpeza de ruas e praças. A remuneração é de R$ 15 por dia.
O secretário de Direitos Humanos e Cidadania da prefeitura de São Paulo, Rogério Sottili, em entrevista à TVT, na sexta (30), fez um balanço positivo da operação: “Um trabalho correto, que têm em como princípio agir na redução de danos, e muito bem articulado com uma política de governo que leva cidadania para uma população completamente vulnerável.”
Segundo balanço divulgado pela prefeitura, em um ano de funcionamento o programa realizou cerca de 54 mil atendimentos de saúde, 599 atendimentos odontológicos, além de reduzir a criminalidade e o fluxo de usuários de drogas na região, que fica no bairro da Luz.
Rogério Sottili classifica como “muito significativa” a redução no fluxo diário de usuários no local, que era de cerca de duas mil pessoas – com picos de até 3 mil –, antes do programa, para cerca de quinhentas atualmente.
Dos participantes do programa De Braços Abertos, 21 já estão em processo de autonomia e conseguiram inserção no mercado de trabalho formal.
Segundo o secretário de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo, o programa passa por um processo contínuo de aperfeiçoamento. “Nós não podemos esconder que temos problemas”, disse Sottili, que promete melhorar as condições de moradia, trabalho e alimentação dos beneficiários do programa.
Confira aqui a reportagem completa da TVT.