Teve início na quarta-feira, 3 de maio, a greve dos servidores da Fundação Casa, que reivindicam melhores condições salariais e de trabalho. Após meses de negociação, a categoria recusou o reajuste de 5,75% proposto pelo governo do Estado, índice que sequer repõe a inflação do período.
Os servidores também exigem valorização profissional, plano de carreira, cargos e salários respeito e segurança nas unidades e fim do assédio institucional. Por meio de nota, o sindicato que representa os trabalhadores/as da Fundação denunciou que a instituição não cumpriu cláusulas acordadas com o Tribunal Regional do Trabalho, entre elas a evolução do plano de carreiras e salários, que não vem sendo implementado desde 2017.
Outra reivindicação dos trabalhadores é o não fechamento de unidades e a reposição do efetivo funcional por meio de concurso público.
Na tarde de ontem (3.mai) ocorreu uma audiência de conciliação no TRT, no qual foi proposto um reajuste de 6%, avaliação do plano de carreiras estabelecido em 2017 (e ainda não implementado) e duas folgas a mais para os agentes.
Na manhã desta quinta-feira, os/as servidores/as definiram pela continuidade do movimento, avaliando que as propostas ainda são insuficientes para atender aos pleitos da categoria.
Por meio de nota, o SinPsi se solidarizou com a greve dos servidores da Fundação Casa, que lutam por dignidade e trabalho justo.
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