A taxa de desemprego, medida pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME), atingiu 4,9% em setembro deste ano, a menor para o mês desde o início da série histórica iniciada em 2002.
Houve queda de 0,5 ponto percentual em relação à taxa observada em setembro do ano passado (5,4%). A pesquisa foi divulgada hoje (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O índice também é numericamente inferior ao registrado em agosto deste ano (5%). Apesar disso, o IBGE não considera a variação estatisticamente significativa. A PME é realizada em seis regiões metropolitanas do país.
O contingente de desempregados ficou em 1,2 milhão de pessoas em setembro deste ano, significando estabilidade em relação a agosto deste ano e queda de 10,9% na comparação com setembro do ano passado.
Para Rogério Giannini, Secretário de Relações de Trabalho da CUT/SP, menos desemprego impacta positivamente as negociações e permite avanços dos salários e consequente melhora na distribuição de renda.
“O movimento sindical aposta num Estado desenvolvimentista e seguirá pedindo juros menores. A prioridade na economia tem de ser crescimento e distribuição de renda via salários”, aponta Giannini.