10set2024 Por Norian Segatto
Compromisso com a implementação da jornada de trabalho de 30 horas semanais, articular políticas de combate ao racismo, à LGBTQIAPN+fobia, ao machismo, ao capacitismo, ao etarismo, à xenofobia, bem como a todas as formas
de violência, preconceito e discriminação, são alguns dos compromissos que a diretoria do SinPsi está encaminhando a candidatos à prefeitura e câmaras municipais.
O documento com seis itens sintetiza as principais bandeiras de luta da categoria e dos movimentos sociais das áreas da saúde, pela valorização do SUS e do SUAS, e das demais políticas públicas, como a educação. “Queremos que os candidatos e candidatas que apoiem essas propostas façam isso publicamente assinando esse documento e repercutindo essas pautas também como forma de enriquecer o debate eleitoral”, afirma o diretor do Sindicato Vinícius Saldanha.
Você pode ajudar
Provavelmente você, psicóloga e psicólogo, apoia ou conhece algum candidato ou quem está fazendo a assessoria da campanha. Encaminhe esse documento, por whatsapp, email ou pessoalmente, peça para o candidato assinar, para fazer uma foto com o documento na mão e encaminhe para o sindicato. Assim, você também estará ajudando nossa campanha. Não importa de qual partido pertença o/a candidato/a.
“Essa carta compromisso cumpre duas funções específicas: a primeira, óbvia, a de fazer com que quem seja eleito assuma esses compromissos publicamente; e a segunda é a possibilidade de dialogar com mais setores da sociedade, ampliando, assim, o alcance de nossas bandeiras de luta”, analisa o presidente do SinPsi, Rogério Giannini.
Confira no link abaixo o teor da carta compromisso. Ela pode ser baixada, impressa e compartilhada amplamente.
Guilherme Boulos se compromete com psicólogas nas escolas
No início de agosto de 2023, os deputados Paulo Fiorilo (PT) e Monica Seixas do Movimento Pretas (PSOL) , aprovaram na Assembleia Legislativa de São Paulo o PL 637/2023 que efetiva a aplicação, na rede Estadual, da Lei federal 13.935/2019, que dispõe sobre a prestação de serviços de psicologia e de serviço social nas redes públicas de educação básica. Seguindo os passos de seu guru político, Bolsonaro, Tarcísio de Freitas vetou integralmente a Lei, Bolsonaro tinha feito o mesmo com a lei federal, mas o Congresso Nacional derrubou o veto. A Lei estadual não teve a mesma sorte.
Tarcísio alegou que já estaria em andamento um programa de psicólogos (não de assistentes sociais) nas escolas, o que é uma mentira que parece verdade, pois o tal programa previa a contratação de 550 psicólogas para mais de 5 mil escolas, algumas funcionando em três turnos, ou seja, em média cada psicóloga atenderia de 8 a 12 escolas. Impossível!
No dia 9 de setembro, em encontro com a militância e movimentos da saúde mental e da luta antimanicomial, o candidato Guilherme Boulos anunciou que, caso eleito, implantará psicologia e serviço social em todas as escolas da rede municipal de ensino.
Boulos fez ainda questão de afirmar que o parâmetro é justamente a lei vetada pelo Tarcísio de Freitas, apontando a coautora Monica Seixas, presente no ato.