Por Norian Segatto
No próximo sábado, a classe trabalhadora comemora sua mais importante data de luta, o 1º de Maio, dia do trabalhador (e não “dia do trabalho” como alguns tentam dizer).
A data foi criada a partir da repressão ocorrida a uma greve em Chicago, no dia 1º de maio de 1886. No Brasil, ela foi oficializada como feriado em 1925, pelo então presidente Arthur Bernardes.
Seu caráter de “comemoração festiva” passou a mudar no final da década de 1970, com as greves metalúrgicas no ABC Paulista. O 1º de Maio passou a ser um dia de luta e protestos dos trabalhadores, por melhores condições de vida.
Vacina fica, Bolsonaro vai
Chegamos ao 1º de maio de 2021 com um governo de extrema direita, neofascista, que bate continência para a morte. São 400 mil mortes na pandemia, milhares delas poderiam ter sido evitadas se o Brasil tivesse outro governo. Ao incentivar a população a não se vacinar, ao desdenhar das recomendações científicas e da OMS, ao desrespeitar protocolos de segurança, Jair Bolsonaro comete crime contra a humanidade e, algum dia, será julgado por isso.
Enquanto esse dia não chega, o movimento sindical tem plena convicção de que a cada dia que esse governo continua, mais o Brasil se afunda. Por isso, nesse primeiro de maio, a CUT e as demais centrais farão um grade ato virtual unificado no dia 30 de abril pedindo vacina já para todos, auxílio emergencial digno, fortalecimento do SUS e fora Bolsonaro.
No sábado, dia primeiro, carretas irão ocorrer em diversas partes do país. Ao longo de toda a semana diversos atos, debates e manifestações também ocorrem refletindo sobre o atual momento do país. Acompanhe pelo site do SinPsi as principais programações que interessam diretamente à categoria.