A CNTSS em parceria com o Instituto Nacional de Saude no Trabalho (Inst) e a Cut Brasil, realizou no dia 20 de novembro, no Hotel Excelsior, em São Paulo, o Seminário Nacional “Saúde dos Trabalhadores da Seguridade Social”.
Com a participação de seis estados e a presença de 25 representantes sindicais, a presidente da CNTSS, Maria Faria, na abertura do seminário enfatizou a importância de uma construção mais abrangente sobre Saúde do Trabalhador. Esteve também presente na abertura o presidente do INST/CUT Siderlei de Olivieira.
Na parte da manhã, o tema apresentado pelo Domingos Lira, representante do Ministério da Previdência foi sobre o Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário – NTP na Seguridade Social e sua importância para avaliar e agrupar as doenças do trabalhador, de forma mais clara e consistente, inclusive incluindo doenças que até então não eram catalogadas como a depressão e doença mental. O NTP deverá sem implementado até janeiro de 2010. Segundo a OMS apenas 4% das doenças do trabalho na América Latina são notificadas.
O representante do Coletivo Nacional de Saúde e Meio Ambiente da CUT Nacional Plínio Pavão, falou sobre a impacto da implantação do NTP e do FAP ( Fator Acidentário de Prevenção).
Maria Faria debateu sobre a dificuldade na relação do público e do privado. “ Temos o trabalhador celetista trabalhando no setor público e isso confunde a fiscalização e a implantação do FAP-NTEP. O projeto esta em vias de ser implantado e nós do serviço público não entendemos todos seus desdobramentos. Acredito que o compromisso do Plínio vai ser discutir na CUT a possibilidade de ter um olhar para os servidores públicos com objetivo da discussão sobre saúde do trabalhador. A CUT tem como fazer convenio com outros órgãos para pesquisas, inclusive com órgão internacionais, temos que nos qualificar melhor nesta área”, finaliza Maria.
Na parte da tarde, Marcos Peres, do Cerest Campinas, fez um resgate histórico das conferencias de Saúde o Trabalhador.