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Funcionalismo em greve: CUT/SP se reunirá nesta sexta (26) com a Secretaria de Gestão paulista

Agenda é fruto das pressões dos trabalhadores (as) ao governo tucano

A Central Única dos Trabalhadores permanece mobilizada e atenta às ações do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.  Como fruto das mobilizações do Fórum Estadual do Funcionalismo Público, a CUT/SP se reunirá nesta sexta-feira (26) com o secretário de Estado de Gestão Pública, Davi Zaia.

Os servidores públicos pressionam o governo estadual (PSDB) a responder às reivindicações comuns a todos os segmentos profissionais do estado. As categorias exigem que o governo estabeleça negociação coletiva com as entidades representativas, reponha as perdas salariais, reajuste os salários, aumente o ticket alimentação e dê fim às terceirizações e contratações precárias. Os sindicatos criticam também que a data-base dos trabalhadores deveria ter sido em março.

A Pasta da Gestão é estratégica por seu papel deliberativo nas decisões que se referem ao conjunto do funcionalismo no estado. O vice-presidente da CUT/SP, Douglas Izzo, afirma que os trabalhadores não vão recuar. “Esperamos há muito tempo um posicionamento do governo paulista a favor da classe trabalhadora. A greve é a nossa resposta para a ausência de política salarial e de negociação por parte da gestão tucana”, ressalta.

Na última sexta-feira (19), cerca de 20 mil servidores públicos saíram às ruas da capital para assegurar condições dignas aos trabalhadores (as) do funcionalismo de São Paulo, bem como a toda a população. Em assembleias realizadas no mesmo dia, os professores decidiram pela paralisação – que teve início na última segunda-feira (22). Os funcionários da saúde também vão cruzar os braços a partir de 1º de maio.

Histórico 

Os servidores públicos de São Paulo filiados à CUT/SP, que constituem o Fórum Estadual do Funcionalismo Público, lançaram a sua Campanha Salarial Unificada no dia 13/03, na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). No mesmo mês, entregaram as pautas de reivindicação às Pastas da Casa Civil, Saúde, Educação e Gestão Pública – que não fizeram efetivas negociações para as categorias até o momento.

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