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Vem aí o III Fórum Global de Recursos Humanos em Saúde

Recife (PE) será o palco, entre os dias 9 e 13 de novembro de 2013, do III Fórum Global de Recursos Humanos em Saúde.

O evento tem como objetivo promover a oportunidade de explorar as questões da força de trabalho em saúde da perspectiva de como ela influencia na cobertura dos serviços de saúde e nas suas intervenções sociais, além de identificar quais mudanças são requeridas no investimento, na produção, no remanejamento e na relação da força de trabalho em saúde para que se alcance a Cobertura Universal de Saúde.

O III Fórum deverá refletir a importância de se colocarem, no centro das discussões da saúde global, os recursos humanos em saúde como conectores das diferentes prioridades temáticas existentes e, desta maneira, fortalecer os sistemas de saúde nacionais para a consecução dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e para os pós-2015 (ODS).

A proposta programática do III Fórum vislumbra a capacidade de provocar o engajamento dos participantes, com bases conceituais acadêmicas e políticas, visando à resolução dos problemas apresentados durante o encontro:

Subtema 1 

Norteando a direção na área de Recursos Humanos para a Saúde: caminhos para parceiros e para e para a atribuição de responsabilidades.

Subtema 2 

O fluxo do capital: investimento estratégico para a Cobertura Universal em Saúde e para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).

Subtema 3 

Pisando em terra firme: a importância da regulação na área de Recursos Humanos para a Saúde.

Subtema 4 

Capacitação dos profissionais de Saúde: superando obstáculos políticos, sociais e culturais.

Subtema 5 

Avanços na área de Recursos Humanos para a Saúde: inovações e pesquisas focadas na área de gestão e de tecnologias.

Fórum Global – Missão

O III Fórum Global de Recursos Humanos em Saúde tem como missão tornar os Recursos Humanos para a Saúde (RHS) uma plataforma de alcance, gradativo e eficiente, ao acesso a serviços de saúde por todo o mundo, assim como atingir os ODM relativos à saúde e à sua cobertura universal.

O governo do Brasil, a Organização Mundial de Saúde e a Organização Pan-Americana de Saúde, apoiados pela Global Health Workforce Alliance (GHWA), convocam a todos os países para participarem do debate.

Histórico do Fórum

Em 2006 foi criada a Global Health Workforce Alliance (GHWA) com o objetivo de liderar a crise global dos Recursos Humanos em Saúde e com a responsabilidade de convocar regularmente um Fórum Global de Recursos Humanos em Saúde.

Assim, ocorreu em Uganda o I Fórum Global de Recursos Humanos em Saúde, em 2008, firmando os RHS na agenda política global identificando, ainda, uma agenda estruturante de ação global (Declaração de Kampala e Agenda para Ação Global).

Em 2011, o II Fórum Global de Recursos Humanos em Saúde, na Tailândia, revisou o progresso e destacou diversos vácuos de ação ainda existentes na efetiva construção da excelência de RHS.

Dirigentes do SinPsi

Dois dirigentes do SinPsi têm presença confirmada no III Fórum Global de Recursos Humanos em Saúde. Fernanda Magano representará a entidade que preside, a Federação Nacional dos Psicólogos (FenaPSI); e Arlindo Lourenço representará o CNTSS/CUT, onde é Secretário de Relações Internacionais.

Ambos participaram do Seminário Internacional sobre Regulação do Trabalho e das Profissões em Saúde, que aconteceu em agosto deste ano, em Brasília, sob organização da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS).

“Dessa vez, a temática terá mais abrangência, pois a OMS reúne países de todo o mundo. Discutiremos a interdiscplinaridade nas profissões de saúde, as novas profissões e todo o processo de organização dos recursos humanos em saúde. Será ocasião para compartilhar ideias e ações e de avaliar e buscar soluções para a desvalorização dos profissionais de saúde e a precarização do serviço, como a terceirização e a privatização. Saúde deve ser 100% pública”, afirma Arlindo.

Fernanda acredita que o debate sobre avanços e problemas pode ser enriquecedor.

“Até hoje não existe carreira no SUS, logo não há plano de cargos e salários. Isso gera disparidades de salários em distantas regiões do Brasil. Vamos ver como isso se dá em outros países. Há questões importantes a serem comparadas. A falta de médicos em lugares distantes dos grandes centros urbanos, por exemplo, não é uma realidade apenas no Brasil. Acredito que isso virá à tona neste evento internacional”, considera.

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