O vereador Carlos Leite (PT) utilizou a tribuna da Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Sorocaba para debater e cobrar via requerimento, a disponibilização, por parte da Prefeitura, de psicólogos para acompanhar o Projeto de Equoterapia, desenvolvido junto ao 7º Batalhão da Polícia Militar.
Munícipes que tinham seus filhos inscritos nessa modalidade de terapia procuraram o parlamentar solicitando ajuda. Eles relataram que a Prefeitura mantinha um psicólogo atuando no projeto, mas que esse profissional foi retirado, impossibilitando a continuidade do tratamento pelos quais as crianças passavam.
“Essas crianças passavam por uma terapia, e foram interrompidas em sua evolução por força dessa atitude da Prefeitura, de tirar o psicólogo do Programa de Equoterapia. Hoje, essas crianças não contam com alternativa e precisam dessa parceria entre Prefeitura e 7º Batalhão para retomar seu tratamento. Espero que o profissional seja reintroduzido nesse programa e que ele volte a atender nossos pacientes”, declarou Leite.
A Prefeitura alega que nunca houve uma parceria formal entre ela e o 7º Batalhão, sendo que profissionais de outras áreas, como fisioterapeutas, foram tirados do projeto para serem inseridos no programa “Melhor em Casa”, atendendo pacientes em suas residências.
Chegou a vigorar no município a lei nº 10.381/13, que instituiu o Programa Municipal de Equoterapia, mas ela foi considerada inconstitucional por meio de Ação Direta de Inconstitucionalidade. A lei determinava que a Prefeitura firmasse parcerias ou convênios com outras instituições públicas ou privadas, para promover a equoterapia no município.
Psicologia
O SinPsi reconhece a atenção dada pelo vereador Carlos Leite ao trabalho do psicólogo e considera importante esse tipo de cobrança, o que só revela o quanto a Psicologia tem se feito cada vez mais necessária nas políticas públicas.
“A presença do psicólogo é essencial em programas municipais, estaduais e federais. A voz deste vereador vai ecoar na prefeitura de Sorocaba. Esperamos por bons efeitos”, afirma Rogério Giannini, presidente do SinPsi.
