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Congresso da Fenapsi reafirma luta pela jornada de 30h

15.ago.2024 Por Norian Segatto

Entre os dias 9 e 11 de agosto, a Federação Nacional dos Psicólogos (Fenapsi) realizou, em Florianópolis, seu Congresso Nacional, com representações de 15 estados e do Distrito Federal. Pelo SinPsi participaram do Congresso Rogério Giannini, Fernanda Magano, Vinícius Saldanha, Flávia Maria de Moura e Marcella Milano.

“Foi um encontro bastante potente, que mostra a importância do movimento sindical na luta por melhores condições de trabalho e no combate ao desmanche de políticas públicas, temos muitas psicólogas e psicólogos trabalhando em serviços públicos, lutar por um serviço de qualidade e com valorização profissionais é estar junto às demandas da população e da categoria”, avalia Marcella Milano.

Marcella, Flávia, Giannini e Vinícius

Diversas organizações, como a CUT, o Conselho Federal de Psicologia (CFP), a Internacional de Serviços Públicos (ISP) e o Dieese, entre outras participaram da abertura do Congresso, demonstrando a necessidade e importância da articulação entre as várias entidades do campo da saúde e da Psicologia. “Foi muito importante a presença da vice-presidenta do CFP, Alessandra Almeida, na cerimônia de abertura do congresso, ela destacou a importância da unidade das entidades na defesa de condições dignas para o exercício da profissão”, afirmou o presidente do SinPsi, Rogério Giannini.

Jornada de 30 horas

Marcella e Fernanda Magano em mesa de debate

Os três principais pontos debatidos no evento foram a prestação de contas do exercício que findou, o plano de lutas, que inclui a jornada de trabalho de 30 horas e a eleição da nova direção. Fernanda Magano continua a fazer parte da direção da Fenapsi no próximo triênio. “As 30 horas continua a ser uma das principais bandeiras de luta de nossa categoria nesse próximo período, mas temos outras demandas, como o olhar atento para as políticas públicas, a participação e inserção dos/das psicólogas nas várias frentes de batalha, como a da Saúde, da Assistência Social e Educação, além da participação histórica de nossa categoria na construção do SUS e de políticas de saúde mental entre outras”, afirma Magano.

Para o diretor Vinícius Saldanha, “o Congresso teve um caráter de resistência após todos os ataques dos governos Bolsonaro e Temer, com a contrarreforma trabalhista que tentou destruir o movimento sindical. A realização desse evento nacional mostra a potência da categoria, sua capacidade de organização e de luta diante dos grandes desafios que enfrentamos para reconstruir as políticas públicas do país. Destaco, ainda, a participação de várias entidades, como a ISP e a CUT, o que agrega na compreensão de que a categoria é parte integrante da classe trabalhadora e de suas lutas”.