A CUT vai intensificar sua participação no esforço por resgatar a história da luta dos trabalhadores no período da ditadura militar, com o objetivo de impulsionar a instalação da Comissão da Verdade.
Na tarde desta terça, dia 27, o coordenador do projeto Direito à Memória e à Verdade da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, Gilney Vianna, esteve reunido com dirigentes da Central para dar início a um trabalho conjunto para resgatar a memória daqueles que, no movimento sindical, foram perseguidos pela ditadura iniciada em 1964.
A CUT vai orientar seus sindicatos a organizar e revelar seus arquivos do período, como forma de ajudar a Secretaria Nacional a consolidar a documentação que vai subsidiar não apenas os trabalhos da Comissão da Verdade, mas ajudar a retratar o período para as futuras gerações.
Esse engajamento, já retratado numa resolução do texto-base do próximo Congresso Nacional da CUT, vai se intensificar durante a realização dos Congressos Estaduais e será levada adiante até o término dos trabalhos da Comissão da Verdade. A Comissão deve durar dois anos a partir de sua instalação, e o prazo pode ser prorrogado.
Esse resgate histórico também fará parte do projeto CUT 30 Anos e envolverá diversas secretarias, que incluirão o tema em suas atividades.
Gilney Vianna foi recebido pelo presidente da CUT, Artur Henrique, pelo secretário de Políticas Sociais, Expedito Solaney, que também é candidato a integrar a Comissão da Verdade, e pelo secretário geral Quintino Severo.