Com participação da Central Única dos Trabalhadores, cerca de 10 mil manifestantes de todo o país promovem um ato unificado pelo Dia Internacional de Luta das Mulheres neste sábado (12), na cidade de São Paulo. A concentração acontece a partir das 9h, no Centro Informação Mulher (CIM), na Praça Roosevelt (Rua da Consolação, 605), de onde partirá uma marcha rumo à Praça da Sé, marco zero da capital paulista.
A mobilização deste ano terá como tema “Feministas em luta por autonomia e igualdade! Contra o machismo e o capitalismo” e dialogará com a o população sobre a luta diária contra a violência sexista, pela descriminalização e legalização do aborto, pela valorização do trabalho das mulheres, pela educação de qualidade para todos e a solidariedade às lutas anti-capitalistas travadas no Brasil e no mundo. Clique aqui para acessar o panfleto de divulgação da atividade.
A manifestação organizada por mais de cem entidades feministas quer ainda chamar a atenção para outras questões como a tentativa por parte do Supremo Tribunal Federal (STF) de supressão de medidas jurídicas criadas com a Lei Maria da Penha, o déficit de vagas em creches e na educação infantil de São Paulo, o crescimento da intolerância e do conservadorismo, com manifestação de violência contra lésbicas, homossexuais e transexuais na cidade, entre outros.
História do 8 de março
Em 1910, a alemã Clara Zetkin propôs, na 2.ª Conferência Internacional das Mulheres Socialistas, a criação do Dia Internacional da Mulher, celebrado inicialmente em datas diferentes, de acordo com o calendário de lutas de cada país. A ação das operárias russas no dia 8 de março de 1917 é a ração mais provável para a fixação desta data como o Dia Internacional da Mulher. Em 1922, a celebração internacional foi oficializada e o 8 de março se transformou na data símbolo da participação das mulheres para transformarem sua condição e a sociedade como um todo.
Fonte: CUT, com informações da Comissão de Comunicação do 8 de Março