Já o primeiro semestre foi o mais fraco desde 2009. De janeiro a junho, foram abertas 826 mil postos de trabalho
São Paulo – O país criou 123.836 empregos com carteira assinada em junho, resultado superior ao de igual mês de 2012 (120.440) e também acima do registrado em maio (72.028), segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados hoje (23) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Foi o segundo melhor resultado do ano, perdendo para os 196.913 de abril.
Já o semestre fechou com saldo de 826.168 vagas formais (expansão de 2,09% no estoque), no pior resultado desde 2009, quando foram criadas 299.506 postos de trabalho nos primeiros seis meses de ano. De 2010 a 2012, o período sempre ficou acima de um milhão – o recorde é de 2010, com 1,473 milhão de empregos.
Perto da metade das vagas abertas em junho (59.019) vieram do setor de agropecuária. Em seguida, o setor de serviços criaram 44.022. A indústria de transformação abriu 7.922.
No semestre, os serviços tiveram saldo de 361.180 empregos com carteira, enquanto a indústria de transformação abriu 186.815. Depois vêm construção civil (133.436), agropecuária (115.745, na maior alta percentual, 7,35%) e administração pública (30.861). O comércio fechou 13.693 postos de trabalho.
O salário médio de admissão cresceu 1,7% no semestre, para R$ 1.090,52.
O MTE espera a criação de aproximadamente 1,4 milhão de empregos formais este ano. Se confirmado, o resultado ficaria acima de 2012 (1,316 milhão). No governo Dilma, desde janeiro de 2011, foram abertos 4,3 milhões.
Para o ministro Manoel Dias, o esultado de junho manteve a tendência positiva. “Foi um bom resultado para o mês, se considerarmos as condições do emprego no atual momento. A expectativa é que esse comportamento seja a continuidade da trajetória de crescimento.”