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Estilo de vida é o maior vilão da saúde do homem, diz estudo

As principais complicações de saúde enfrentadas pelos homens são decorrentes do estilo de vida, como sedentarismo, obesidade, tabagismo e estresse, aliados a falta de exames de rotinas e cuidados preventivos. Esse é o resultado de uma pesquisa da SulAmérica Saúde, que verificou o cotidiano de 26 mil homens, entre 20 e 49 anos, de 12 Estados do Brasil. O relatório destacou 13 fatores de risco para os homens e comparou a evolução dos indicadores nos quatro anos de pesquisa.

O sedentarismo aumentou 4 pontos percentuais desde 2004 e afeta hoje 60% da população adulta masculina corporativa em idade ativa, tendo relação direta com muitos outros problemas de saúde, como infarto e hipertensão. Já o estresse, por outro lado, atinge cerca de 25% dos entrevistados – metade da população feminina da mesma faixa etária analisada. A obesidade está mais presente entre os homens – 44% frente a 26% das mulheres.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que, anualmente, 7,1 milhões de pessoas morram em decorrência de pressão alta. A pesquisa identificou que apenas 7,9% dos homens entrevistados sabem que possuem pressão arterial elevada. Fator preocupante, pois a hipertensão é uma doença que aparece de maneira silenciosa e sem qualquer sintoma, o que ajuda a inibir ainda mais os cuidados preventivos.

“O estudo é um alerta à população em geral sobre o descuido masculino em relação à saúde”, afirma o diretor de Prestadores e Serviços Médicos da SulAmérica, Roberto Galfi. “Apesar da nossa população ser coberta pelo sistema de saúde privado, os homens ainda não se cuidam adequadamente”, completa Galfi. As informações são da assessoria de imprensa da SulAmérica.

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