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Fórum de luta será lançado na quarta (13) por movimentos sociais em São Paulo

 Cerca de 50 entidades irão lançar em 13 de maio, Dia Nacional de Denúncia Contra o Racismo, o Fórum dos Movimentos Sociais do Estado de São Paulo. A atividade começa a partir das 17h, na Quadra dos Bancários, à Rua Tabatinguera, 192, no centro da capital. Na ocasião serão feitos debates em torno dos eixos econômico, político e social e a leitura de carta compromisso.

A iniciativa propõe a construção de bandeiras unitárias, bem como a organização de mobilizações no estado, a exemplo do que tem ocorrido desde o início deste ano frente ao retrocesso de direitos no Congresso Nacional – como a votação do PL 4330, da terceirização ilimitada – e a negligência do governo paulista em temas como o da greve dos professores estaduais deste e de anos anteriores, que cobra educação pública de qualidade e valorização dos servidores.

 Às 18h, haverá mística com recorte da luta pela igualdade racial no estado de São Paulo e, em seguida, será feita a leitura da carta de compromisso do Fórum e a apresentação dos movimentos sociais e representantes que compõem a articulação. Das 20h às 21h, um diagnóstico político e social do estado paulista terá a participação do diretor do Instituto Lula, Paulo Vannuchi, do técnico em Planejamento e Pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Miguel Matteo, e a vice-prefeita da cidade de São Paulo, Nádia Campeão. 

Entre 21h e 21h40, o histórico das lutas sociais no estado de São Paulo e a construção de um projeto político de esquerda para São Paulo contará com a contribuição do presidente da CUT Nacional, Vagner Freitas, do presidente da Federação da Agricultura Familiar do Estado de São Paulo (FAF), Marco Pimentel, do Coordenador da Central de Movimentos Populares (CMP), Raimundo Bonfim, além de representantes dos movimentos de juventude, negro (Conen e Unegro) e de mulheres (União Brasileira de Mulheres e Marcha Mundial de Mulheres). 

Para as organizações, os anos de gestão do governo do PSDB em São Paulo não responderam a melhorias à população paulista. Na avaliação das políticas entram transporte público, a água e a violência, itens que constam da carta compromisso dos movimentos. “No maior estado do país, não há nenhuma política pública estadual de referência [no Brasil] em todo o espectro das responsabilidades públicas”, aponta o documento.

“Amargamos agora a falta de água em nossas torneiras, fruto de anos de priorização do interesse privado (por lucro e dividendos), em detrimento do público (investimentos e qualidade do serviço), na maior empresa estatal de São Paulo”, afirmam os movimentos diante da crise do sistema hídrico.

Entre as 50 organizações estão a CUT Nacional, CUT São Paulo, sindicatos e federações cutistas de São Paulo, Central de Movimentos Populares (CMP), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Levante Popular da Juventude, União Estadual dos Estudantes de São Paulo (UEE), União de Negros pela Igualdade (Unegro), Consulta Popular, Coordenação Nacional de Entidades Negras (Conen) e Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB).

O Sindicato dos Psicólogos no Estado de São Paulo (SinPsi) também apoia e faz parte do Fórum dos Movimentos Sociais. Estamos na luta pela defesa da democracia, pela manutenção e ampliação dos direitos dos trabalhadores e contra a aprovação do PL 4330, que quer promover a terceirização ilimitada à classe trabalhadora.

Programação:

Lançamento do Fórum dos Movimentos Sociais do Estado de São Paulo

Quando: 13 de maio, às 17h

Local: Quadra dos Bancários

Rua Tabatinguera, 192. Ao lado do Metrô Sé.  

17h – Recepção dos/as convidados e convidadas 

18h às 18h30 – Mística abordando a luta pela igualdade racial no estado de SP 

19h às 19h20 Abertura 

Coordenadores:

Adi dos Santos Lima – Presidente da Central Única dos Trabalhadores de São Paulo

Liciane Andrioli – Coordenação Nacional dos Movimento Atingidos por Barragens 

 19h30 Leitura da carta de compromisso do Fórum 

19h40 Apresentação Movimentos Sociais e seus representantes que fazem parte da composição do Fórum 

20h às 21h – Diagnóstico político e social do estado de São Paulo 

Paulo Vannuchi – Diretor do Instituto Lula 

Miguel Matteo – Técnico em Planejamento e Pesquisa do IPEA 

Nádia Campeão – Vice-prefeita da cidade de São Paulo 

21h às 21h40 Histórico das lutas sociais no estado de São Paulo e a construção de um projeto político de esquerda para SP

Vagner Freitas – Presidente da CUT 

Marco Pimentel – Presidente da Federação da Agricultura Familiar do Estado de São Paulo (FAF)

Raimundo Bonfim – Coordenador da Central de Movimentos Populares (CMP) 

Juventude – (a definir) 

Mulheres – UBM e MMM (a definir)

Movimento Negro – Conen e Unegro (a definir)

21h45 Apresentação da agenda futura do Fórum e agradecimentos finais

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