São Paulo – O Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) lançou hoje (30) a campanha “Quem se dá bem com gente se dá bem na vida”. O objetivo é combater o preconceito e reduzir a violência gerada pela intolerância. A ação começou com o apoio da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo.
A divulgação da campanha começou com a distribuição de folhetos, em dez escolas municipais de Ensino Fundamental da capital. Os folders de divulgação trazem a ilustração um pai e uma mãe conversando com seu filho sobre a importância do respeito ao próximo. O secretário municipal de Educação, Gabriel Chalita, participou da distribuição dos primeiros folhetos na escola Hipólito José da Costa, no Jardim Fontalis, zona norte da cidade.
“Queremos trabalhar o conceito do respeito e da tolerância. Esse é um projeto para que as crianças possam conversar com suas famílias sobre o assunto. É um material muito simples que os alunos estão recebendo para que os pais olhem e vejam como é importante dar lições para as crianças”.
A agência de publicidade que desenvolveu o material está auxiliando na distribuição e vai produzir filmes que serão disponibilizados para as escolas trabalharem com os alunos da forma que considerarem mais adequado.
“Nossa preocupação é a de que muito do desrespeito e da intolerância vem das famílias. Essas crianças vêm para a escola convivendo com situações de violência e queremos ajudar a família a refletir sobre isso. Porque vamos acabar criando uma geração de pessoas que estão acostumadas com a violência e a tolerância é criar uma sociedade de paz”, disse Chalita.
Fundamentada na tese de que pessoas mais tolerantes têm mais chances de ser felizes e bem-sucedidas, a campanha será focada em 13 mil alunos, considerados multiplicadores, devendo impactar cerca de 50 mil pessoas (dentre pais, familiares e amigos).
De acordo com o procurador-geral de Justiça do Estado de São Paulo, Márcio Fernando Elias Rosa, a meta do MP-SP é se unir à sociedade para buscar meios de induzir que a Justiça também se dê pela reprovação a qualquer forma de intolerância.
“A nossa aposta permanente é na educação, na consciência coletiva: respeitando as diferenças e as opções pessoais, a intolerância perderá sua força. O que deve encantar é a diferença, ela é que nos torna seres humanos semelhantes”, explicou.