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No Dia Internacional dos Direitos Humanos, São Paulo tem ato por 10 direitos que não existem

O Fórum Popular de Saúde e o Comitê Contra o Genocídio da Juventude Negra têm lutado contra as mortes que estão acontecendo em São Paulo, principalmente de jovens, pobres, negros da periferia. Exigimos a responsabilização do governador Geraldo Alckmin. Ele já não pode ser reconhecido como governador porque declara guerra ao seu próprio povo e de forma irresponsável diz “Quem não reagiu está vivo”.

Neste dia 10 de dezembro, segunda-feira, Dia Internacional dos Direitos Humanos, convocamos diversas entidades, associações, sindicatos e toda população do Estado de São Paulo a fazer parte desta luta no: 10D – Dez direitos que não existem em São Paulo – Ato de Luta Contra o Genocídio da juventude pobre e negra com a palavra de ordem “Parem de Matar!”.

Sabemos que para superar esta situação de barbárie nós precisamos de diversos direitos que há muitos anos nos vem sendo negados. Direitos que estão sendo transformados em mercadoria aonde a exploração capitalista em busca do lucro prejudica, principalmente, a população negra e pobre da periferia.

Por isso convocamos a todos para não nos calar. Queremos o direito à vida. Parem de matar! Queremos o direito a uma vida segura de verdade, sem racismo. Fim da guerra às drogas, por mudanças na política prisional. Queremos o direito à moradia, porque “quando morar é um privilégio, ocupar é um direito”. Queremos saúde sem privatização, que deixa a população pobre sem atendimento. Queremos transporte, educação, cultura e esporte de qualidade para todos! Queremos uma sociedade sem machismo e homofobia. Enfim queremos o direito a uma sociedade igualitária, com poder popular!

Para isso convidamos todas e todos para o 10D. Concentração no MASP às 17h30 e caminhada até a Assembléia Legislativa de São Paulo.

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