Iniciamos 2022 com a aceleração da crise da COVID-19 que, junto com a onda de gripe, superlotou as UBS e instalou o caos do sistema de atendimento público. Além da população mal assistida, sofrem também as trabalhadoras e os trabalhadores da atenção primária, que já estavam sob a exaustação desses dois anos de pandemia e em condições precárias de trabalho, e ainda têm seus direitos mais elementares negados.
Médicas e médicos convocaram uma greve, mas a justiça impediu e houve uma tentava de negociação. A Prefeitura fez promessas de contratações e pagamento de direitos, mas quase nada aconteceu e situação segue dramática para trabalhadoras(es) e para a população.
Nessa luta, a constatação unânime é de que trabalhadoras(es) de saúde estão todos sufocados e, por isso, as reivindicações são comuns. O governo e as Organizações Sociais de Saúde que controlam 90% das UBS valem-se da pandemia e da situação desesperadora por eles criada para jogar a população contra as trabalhadoras(es) da saúde. O que é inaceitável!
Assim, as organizações sindicais e populares que assinam essa carta convidam trabalhadoras(es) da saúde e todas as pessoas que lutam por saúde pública universal e de qualidade para fazer a avaliação da situação e alavancar essa luta que é de todos. Venha fazer o balanço e discutir conjuntamente como avançar para que a Prefeitura da Cidade de São Paulo, responsável pelo setor da Atenção Básica, responda às reivindicações das trabalhadoras(es), para que esses possam atender decentemente a população mais necessitada.
Dia: 17 de fevereiro as 20 horas pelo meet (link será distribuído em seguida)
Assinam: SINPSI, SIMESP, Sinsdsep, Anis, Sinfar, Sinsprev, SIndNutri, Sindsaude, Sindcomunitarios, Movimento Popular de Saúde do M´Boi Mirim