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Primeiro dia da 6ª Plenária Estatutária da CNTSS/CUT discute conjuntura nacional e desafios do movimento sindical

Encontro acontece de 26 a 28 de novembro em Florianópolis; delegados e delegadas debaterão sobre realidade nacional e Plano de Lutas da Seguridade Social

A cidade de Florianópolis sedia nestes próximos três dias, de 26 a 28, a 6ª Plenária Estatutária da CNTSS/CUT – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social. São cerca de 150 participantes vindos de todos os Estados Brasileiros. Entre os pontos de destaque da pauta deste encontro está a atualização do Plano de Lutas da Confederação visando os próximos períodos.

O presidente do SinPsi, Rogério Giannini, e parte da diretoria do sindicato participam do evento.

“Para nós, psicólogos, é um espaço de troca de ideias, de encamihamentos. Queremos falar de nossas bandeiras e pedir apoio na tentativa de derrubada de veto do Projeto de Lei das 30 horas”, disse Giannini.

A mesa de abertura, realizada na manhã desta quarta-feira, 26 de novembro, deu o tom de como serão os trabalhos neste próximos três dias: pensar as estratégias de lutas para os trabalhadores da Seguridade Social sob à luz do novo panorama político e social inaugurado com os resultados das eleições gerais de 2014.

Coordenada pelo presidente da CNTSS/CUT, Sandro Cezar, a mesa contou com a participação de Anna Júlia Rodrigues, secretária Geral da CUT Santa Catarina; Aparecido Donizetti da Silva, secretário adjunto de Administração e Finanças da CUT Nacional, representando o presidente da Central, Vagner Freitas; Luiz Cláudio Marcolino, Deputado Estadual PT/SP; e Mauro Rubens Menezes, Deputado Estadual PT/GO.

Todos os participantes foram unânimes em observar que a classe trabalhadora tem desafios importantes nestes próximos períodos, entre eles, o de que sejam efetivadas a reivindicações contidas na pauta geral apresentada pela CUT – Central Única dos Trabalhadores e demais Centrais Sindicais ao governo federal. Dentro do campo específico da Seguridade Social, também foi reafirmada a necessidade da regulamentação da Convenção 151 da OIT – Organização Internacional do Trabalho, que trata do convenção coletiva e do direito dos servidores públicos realizarem greve.

Sandro Cezar, presidente da Confederação, acredita que os trabalhadores vivem um momento político único. Considera que o período eleitoral recente foi muito difícil, inclusive com o surgimento de pensamentos reacionários e preconceituosos. Isto se desdobra, ainda, no período pós-eleitoral quando, como exemplo, a Congresso busca criar uma pauta de votação com projetos que ferem os interesses sociais e da classe trabalhadora.

“Os trabalhadores esperam que os compromissos assumidos sejam cumpridos pelos governos eleitos. Devemos cobrar isto, sobretudo o que diz respeito aos trabalhadores. O Congresso tenta impor uma pauta reacionária e não podemos aceitar. Nossa 6ª Plenária é um momento em que devemos olhar sobre tudo isto e traçar nossas estratégias para continuar avançando nas conquistas voltadas à Seguridade Social. Nós já temos o nosso Plano de Lutas. Agora devemos nos debruçar sobre ele e atualizar o que for necessário,” afirma.

Ainda pelo período da manhã foi feita a leitura e a aprovação do Regimento Interno da 6ª Plenária Estatutária da CNTSS/CUT. Um momento importante por determinar como se estabelecerá o processo de discussão a ser realizado pelas lideranças sindicais. A coordenação deste momento foi feita pela secretária Geral da Confederação e também representante da Comissão Organizadora da Plenária, Célia Regina Costa. “A discussão sobre o Regimento foi tranquila. Agora que nossos delegados e delegadas aprovaram o texto poderemos trabalhar tranquilamente nos próximos dias de Plenária,” afirma.

A aprovação do documento permitiu que fosse dado início às mesas de debate e de discussões. Na sequência, foi realizada a primeira delas como tema “Análise de Conjuntura: avaliação dos resultados das eleições gerais para o Brasil e as perspectivas políticas, econômicas e sociais para os próximos quatro anos”.

Este momento teve a exposição de Luiz Cláudio Marcolino, Deputado Estadual do PT/SP, e o debate envolvendo Maria Júlia Reis Nogueira, secretária de Combate ao Racismo da CUT Nacional e diretora Executiva da CNTSS/CUT; Rosana Souza Fernandes, diretora Executiva da CUT Nacional; e Mauro Rubens Meneses, Deputado Estadual do PT/GO. A mesa teve a coordenação de Cícero Lourenço da Silva, secretário de Políticas Sociais da Confederação; e Raquel Prestes de Mello, da direção Executiva da Confederação.

Os trabalhos do primeiro dia terminaram com a exposição da mesa de debates com o tema “Os desafios do movimento sindical frente ao novo mapa político do Brasil”. Na ocasião, José Celestino Lourenço, secretário de Formação da CUT Nacional, fez a apresentação do tema. Os debates ficaram por conta de Sandro Cezar, presidente da CNTSS/CUT; Cícero Lourenço da Silva, secretário de Políticas Sociais da CNTSS/CUT; e Berenice de Freitas Diniz, diretora Executiva da CNTSS/CUT. A coordenação foi feita por José de Ribamar Santos, secretário de Formação da Confederação, e Lucilene Nascimento da Silva, da direção Executiva da CNTSS/CUT.

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