O prazo para a obrigatoriedade do título de especialista para as (os) psicólogas (os) peritos em trânsito foi ampliado de 14 de fevereiro de 2013 para 14 de fevereiro de 2015. A mudança aconteceu com a publicação da Resolução nº 425 de 27 de novembro deste ano pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), após solicitação feita pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP).
“Esta mudança foi muito importante, pois foi um pleito do CFP respondendo ao apelo da categoria de ter mais tempo para buscar sua qualificação por meio do título de especialista”, afirmou o conselheiro do CFP, Aluízio Brito. Outro ponto interessante da Resolução, segundo ele, foi o fato de ela ter deixado clara a obrigatoriedade do título de especialista para a atuação dos (as) psicólogos (as) peritos (as) em trânsito, tanto para os já credenciados quanto para os novos. “Havia uma dúvida quanto ao disposto na Resolução nº 283/2008 e agora eles definiram o quadro: o psicólogo (a) só poderá atuar depois de fevereiro de 2015 se tiver o título”.
Obtenção do título
O Título de Especialista em Psicologia foi instituído pelo CFP em 2000 para garantir o reconhecimento e a valorização da prática profissional em relação à determinada área de especialidade. Existem onze especialidades regulamentadas pela Resolução nº 013/2007, sendo uma delas a Psicologia do Trânsito.
As (os) psicólogas (os) só podem obter o título caso estejam inscritos há pelo menos dois anos no Conselho Regional de Psicologia de sua jurisdição e caso atendam a um dos seguintes requisitos: ter concluído um curso de especialização credenciado pelo CFP ou ter sido aprovado em concurso de provas e títulos promovido pelo Conselho.
Até o momento, oito cursos da área de Psicologia do Trânsito solicitaram credenciamento do CFP. Eles estão distribuídos nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e Paraná. Já os concursos, foram seis até hoje para a especialidade Psicologia do Trânsito, estando um em andamento.
