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Sindsaúde avaliará nesta sexta (26) a construção de uma greve por tempo indeterminado

Entidade afirma que se o governo Alckmin não apresentar proposta de aumento salarial, os trabalhadores da saúde irão parar

No dia 26 de junho, às 10h, o Conselho Estadual de Delegados do Sindicato dos Trabalhadores Públicos na Saúde do Estado de São Paulo (Sindsaúde) irá se reunir no Sindicato dos Químicos de São Paulo, à rua Tamandaré, 348, para debater sobre os rumos de uma possível paralisação da categoria.

A decisão deste encontro é resultado da última assembleia ocorrida em maio deste ano. Segundo a entidade, a greve de 48 horas, nos dias 26 e 27 de maio, atingiu o objetivo de mobilizar os trabalhadores nas unidades da saúde, divulgar a campanha salarial e denunciar o descaso do Governo Alckmin (PSDB) com a saúde nas câmaras municipais, nos conselhos de saúde, à imprensa e em carta aberta à população. Mas isso, afirma o sindicato, não foi o suficiente para arrancar uma proposta do Executivo paulista.

A data-base do funcionalismo é 1º de março, data não cumprida pela governo tucano. Confira, abaixo, a pauta da categoria.

Pauta de Reivindicações:

1. Cumprimento da data base – 1º de março;

2. Reposição das perdas salariais de 23,52%;

3. Reajuste linear dos salários de 7,84%;

4. Reajuste do vale refeição de R$ 8,00 para R$ 31,00;

5. Reajuste linear do valor do Prêmio de Incentivo (PI) para toda a categoria;

6. Encaminhamento e aprovação do projeto que muda a lei do PI em tramitação entre as     secretarias de governo e a casa civil desde dezembro de 2013;

6. Equiparação das gratificações Gdamspe, Gdamp e Gdapas equivalentes ao PI;

7. Reajuste da UBV ou sua indexação para preservar seu valor;

8. Fim das OSS, fundações e terceirizações na saúde pública do estado de São Paulo;

9. Concursos Públicos;

10. Retorno da gestão do IAMSPE para a SES;

11. Concessão da licença maternidade por 180 dias a todas as trabalhadoras da saúde pública vinculadas à Secretaria de Saúde do estado São Paulo, inclusive durante estágio probatório;

12. Jornada máxima 30 horas semanais para todos os trabalhadores administrativos, municipalizados e autárquicos da área da saúde;

13. Direito à saída para consultas médicas e ao horário bancário;

14. Extensão de todas as reivindicações e conquistas dos trabalhadores da ativa aos trabalhadores aposentados;

15. Regulamentação da aposentadoria especial de acordo com a legislação já existente;

16. Implementação e ampliação de SESMTS e Comsats em todas as unidades de saúde do estado;

17. Reestruturação do Departamento de Perícias Médicas do Estado para melhorar o atendimento dos trabalhadores e maior rapidez nos processos;

18. Fim da redução do percentual de insalubridade quando o trabalhador permanecer na mesma função e, no caso dos readaptados, reivindica a manutenção do grau de insalubridade que os trabalhadores recebiam antes da readaptação;

19. Regularização da situação de contratação dos trabalhadores da área de informática na Secretaria Estadual da Saúde;

20. Inclusão dos trabalhadores da Sucen contratados pelo PPI (Programa de Pactuação Integrada) no padrão de lotação do quadro da Sucen pelo estado.

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