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SindSaúde inicia greve nesta sexta-feira (13/4)

Trabalhadores da saúde aprovam greve a partir de 13 de abril
Trabalhadores públicos da saúde no estado de São Paulo cumpriram o que havia sido decidido em realizada dia 23/3: greve por tempo indeterminado a partir de hoje (13/4), para pressionar o governo Alckmin a negociar a pauta de reivindicações da Campanha Salarial.
De março até o momento, os trabalhadores realizaram assembleias locais, elegeram comandos de greve, organizaram o movimento na unidade e realizaram atos públicos, denunciando a situação da saúde no estado e informando em carta aberta à população a decisão de parar a saúde.
Na Campanha Salarial do ano passado, houve uma longa rodada de negociações. O principal ponto debatido foi a reestruturação da carreira da área técnica da saúde. A lei (LC 1.157/11) trouxe importantes avanços, mas pouco impacto no bolso do trabalhador, principalmente para aqueles que têm mais tempo de serviço e que são maioria na saúde, já que o governo estadual há décadas não realiza concurso público para a saúde.
No ano passado também enrolou em relação ao aumento salarial. Os trabalhadores reivindicavam 26% e o governo fixou em 7%, com pagamento em julho de 2012. Ou seja, 2011 foi mais um ano sem aumento. Por isso na Campanha Salarial deste ano os trabalhadores reivindicam os mesmos 26% de aumento salarial.
A data-base da categoria é 1º de março. Desde que a lei foi aprovada, em 2006, nem Alckmin nem Serra respeitaram a lei. O SindSaúde-SP encaminhou a pauta de reivindicações no dia 1º de março e o governo não apresentou nenhuma contraproposta.
Os trabalhadores decidiram então realizar um ato/assembleia no dia 15 de março. Com a mobilização, o secretário de Gestão Pública, recém empossado Davi Zaia, recebeu a Comissão de Negociação do Sindicato e disse que estava tomando conhecimento da situação. Na assembleia em frente à secretaria, os trabalhadores decidiram paralisação de 48 horas, dias 21 e 22 de março.
A paralisação conseguiu que a Secretaria de Gestão Pública publicasse uma portaria no dia 22 de março instituindo um Grupo de Trabalho, com a participação do Sindicato e prazo de 15 dias, para resolver as pendências em relação à jornada, ao adicional de insalubridade e fazer correções na lei da reestruturação da carreira.
Cansados de enrolação, a resposta dos trabalhadores, em assembleia dia 23 de março, foi greve por tempo indeterminado a partir de 13 de abril.
A categoria está reunida em assembleia, desde a manhã de hoje.

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