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SindSaúde-SP organiza paralisação para dia 22

Os servidores públicos da saúde do Estado de São Paulo irão se reunir às 14 horas do dia 22, em frente a Secretaria Estadual de Saúde, para retomar a campanha salarial e pressionar o governo estadual

O SindSaúde-SP aprovou, em sua última Assembleia Geral, que no próximo dia 22 de setembro realizará 24 horas de paralisação. A data foi definida por diversas categorias como o Dia Nacional de Paralisação e Mobilização, organizado pela CUT e sindicatos filiados. Os trabalhadores (as) irão às ruas para lutar contra a retirada de direitos e retrocessos impostos pelo “desgoverno Temer”.

Os servidores públicos da saúde do Estado de São Paulo irão se reunir às 14 horas do dia 22, em frente a Secretaria Estadual de Saúde, para retomar a campanha salarial e pressionar o governo do Estado de São Paulo, para que apresente uma proposta aos servidores. Apesar das mesas de negociação, o governo não apresentou nenhuma proposta, ou seja, recebe os trabalhadores (as), mas não negocia.

Após a manifestação os servidores da saúde se somarão as demais categorias em um grande ato na Avenida Paulista, a partir das 16h, com concentração no Masp, na Av. Paulista, 1578.

A mobilização e a interrupção de atividades acontecem depois de constatado um conjunto de ameaça aos trabalhadores, com propostas que surgem via Executivo ou por meio de projetos que tramitam no Congresso Nacional.

Por exemplo, a reforma da Previdência proposta por Temer, quer aumentar a idade mínima de aposentadoria para 65 anos, tanto para o setor público como para o privado, independentemente do sexo e sem levar em consideração que as mulheres normalmente fazem jornada dupla. O “desgoverno Temer” também quer dar rapidez à tramitação do PLC 30/2015, que propõe a terceirização irrestrita, tanto da atividade-meio, como da atividade-fim.

A CUT também levará às ruas as bandeiras contra a entrega do pré-sal brasileiro, o Projeto de Lei (PL) 257 que muda a forma do pagamento das dívidas dos estados com a União e congela investimentos no serviço público impedindo novos concursos públicos e reajustes salariais e a PEC 241/2016, que congela os investimentos públicos por 20 anos para pagar a dívida pública, causando danos à saúde, educação, transporte, entre outras áreas.

Confira a pauta da manifestação na Paulista:

Em defesa dos salários, direitos e empregos
Não à Reforma da Previdência Social
Contra o ajuste fiscal que consta na PEC 241 e no PLP 257
Contra as privatizações e precarização
Contra a entrega do pré-sal
Contra o PLC 30 das terceirizações sem limite

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