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SinPsi convoca: Psicólogas e psicólogos, cruzem os braços nesta sexta, dia 28

Departamento jurídico estará à disposição para quem sofrer abusos de empregadores

O Sindicato dos Psicólogos do Estado de São Paulo, após deliberação em assembleia com demais sindicatos cutistas, convoca a categoria para a Greve Geral do dia 28 de abril, orientando a mesma a cruzar os braços nesta data, contra o desmonte da Previdência Social e contra a retirada de direitos trabalhistas.

Trata-se de um momento onde os trabalhadores e trabalhadoras estão sob forte ataque pelo governo Temer, que visa promover precarização sem limites das políticas públicas, em especial as de seguridade social, trazendo à classe trabalhadora não apenas prejuízos econômicos, mas também humanitários e sociais em sentido amplo, violando direitos básicos previstos na Constituição Federal.

Além disso, visa precarizar brutalmente as relações de trabalho, na prática, rasgando a CLT e os direitos Estatutários d@s servidor@s públic@s, por meio de uma chamada “Reforma Trabalhista” que, na verdade, busca desregulamentar os mecanismos de proteção ao trabalhador, como a negociação coletiva, enfraquecendo os sindicatos, reduzindo salários e retirando direitos historicamente conquistados.

O SinPsi orienta a categoria a não trabalhar e/ou ajudar na Greve, não indo a padarias, mercados, farmácias, bancos etc. Não faça compras; não vá à escola, à faculdade, à academia, à consulta, enfim, não faça qualquer atividade externa à própria residência, exceto em casos de urgência.

O objetivo é não trabalhar e não demandar trabalho, além de esvaziar as ruas e contribuir por todos os meios possíveis para o sucesso da Greve Geral, dando um recado claro ao Governo de que não vamos aceitar retirarem nossos direitos, não aceitaremos pagar pela crise, não aceitaremos os retrocessos que querem nos impor enquanto Nação.

Por fim, o SinPsi reforça que coloca o seu departamento jurídico à disposição dos psicólogos e psicólogas que enfrentem abusos por parte dos empregadores em virtude da paralisação. É sabido que o Direito de Greve é mundialmente reconhecido, porém carente de regulamentação em diversos setores. Sabemos também que os ataques aos direitos trabalhistas se dão em diversos âmbitos, incluindo, muitas vezes, o cotidiano dos próprios locais de trabalho. Porém, a união é fundamental para esse enfrentamento e os tensionamentos são inerentes à luta.

 

Há muito mais em jogo do que a ausência de um dia de trabalho. São os nossos direitos e os das futuras gerações. No caso do lema contra a Reforma da Previdência, não é exagerado dizer: reaja agora ou morra trabalhando! O sucesso de nossa luta depende em grande medida desse dia 28. É hora de mostrarmos quem manda neste país! É hora de mobilização!

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