O Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS-AD), que acolhe e acompanha pacientes dependentes, está operando sem agentes de portaria desde 12 de abril, quando o governo rompeu o contrato com a empresa que terceirizava o serviço.
Os servidores da saúde do CAPS pretendem paralisar os trabalhos devido aos riscos que correm ao atenderem pacientes delicados, como dependentes químicos e alcoolistas, sem a presença de profissionais do ramo da segurança. “Aqui trabalham muitas mulheres e estamos inseguras porque os pacientes têm histórico de violência”, revela a funcionária do CAPS Júlia Rodrigues.
O secretário-geral do SindSaúde/DF, Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde, Elias Lopes, está preocupado com a gravidade da situação. “Não podemos deixar que funcionários da saúde corram risco de vida. Se for preciso, entraremos em greve”, alerta.
**Fonte: SindSaúde/DF**