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Você sabe o que está em jogo nestas eleições municipais?

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O SinPsi, na função de sindicato cidadão, comprometido com a defesa dos direitos das psicólogas e psicólogos, articulado à defesa dos princípios da democracia universal e participativa, compartilha com a categoria e com toda a sociedade seu posicionamento frente às eleições municipais de 2016.

Com o Golpe de Estado Parlamentar concretizado, se inicia uma agenda brutal de retirada de diretos. Destacamos os intentos de retirada de direitos trabalhistas e os ataques às políticas públicas, ameaçando a existência do SUS, do SUAS e dos diversos programas que possibilitaram, na última década, notável ampliação do acesso ao ensino técnico e superior, de elevação de renda, de acesso à moradia, dentre outras conquistas.

As eleições municipais têm sua importância ampliada nessa atual conjuntura, pois é nas cidades que as políticas públicas se materializam. Portanto, são os municípios importantes focos de resistência. Torna-se, então, fundamental elegermos, tanto no executivo, quanto no legislativo, candidatos e candidatas de luta, do campo democrático popular, comprometidos com a defesa dos direitos da população. Destacamos a importância de eleger representantes comprometidos com a defesa do SUS, do SUAS, da Educação Pública gratuita e de qualidade; das políticas públicas de cultura e ações afirmativas; do direito à mobilidade; dos direitos das mulheres; da população LGBT; da população negra; da pessoa com deficiência; da criança, do adolescente, da juventude e do idoso. Não menos devemos exigir comprometimento com a redução das desigualdades, com a manutenção dos direitos trabalhistas e da participação popular.

O enfrentamento a este “governo” antidemocrático e ilegítimo se dá nas ruas, mas também nas urnas. Temos a possibilidade e a responsabilidade de responder através do voto, rechaçando o projeto golpista, votando pela retomada de um projeto de país democrático e popular, vencedor das últimas quatro eleições presidenciais e interrompido pelo Golpe. O desrespeito ao direito de voto, por sinal, é marca registrada do governo golpista, que chega ao poder por verdadeira eleição indireta, desrespeitando o voto de mais de 54 milhões de brasileiros e brasileiras.

Esse cenário nacional se ramifica nas eleições municipais. Não votemos naqueles que desrespeitam o nosso voto. Votemos com consciência, pela retomada de um projeto democrático e popular, recomeçando por nossas cidades.

Que, por meio das urnas, neste dia 2 possamos nos unir e deixar o recado em alto e bom som:

NENHUM DIREITO A MENOS!

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