Na última quarta-feira (27) a casa da covereadora da capital paulista Carol Iara (PSOL) foi atacada com dois tiros. Ela é a primeira vereadora interssexo eleita no país além de ser transsexual, negra e conviver com HIV.
Iara foi eleita pela bancada ativista com mais de 40 mil votos na última eleição municipal e a violência sofrida por ela é o símbolo de um preconceito e silenciamento que não podem mais acontecer.
Dois dias depois dos ataques se celebra o Dia da Visibilidade Trans. Mais do que ver, é preciso transformar a nossa mente e a vida das pessoas trans nas cidades brasileiras com mais cuidado, atenção e políticas públicas. É preciso ouvir e respeitar todas as histórias de luta.
Na área de saúde mental, é necessário que a psicologia ande de mãos dadas com os Direitos Humanos, rechaçando qualquer tentativa de violência simbólica que essa parcela da população sofre muitas vezes por profissionais mal formados e não capacitados.
Na lógica neoliberal dos governos Federal, Estadual e Municipal, essas vidas valem muito pouco e é essencial que se fortaleçam políticas públicas de emprego, saúde e educação de qualidade respeitando e incluindo a população trans em todos os espaços e que também seja respeitada a laicidade do Estado.
O SinPsi sempre estará ao lado das transsexuais, travestis e transgêneros para fortalecer a luta de tod@s