A dislexia tem sido introduzida no meio educacional como justificativa da dificuldade que certas crianças apresentam no processo de aprendizado da leitura e da escrita. Em decorrência disso, tem fomentado uma série de práticas clínicas de acompanhamento e de atendimento à infância e à adolescência. Assim, tornou-se comum a escola orientar os pais e responsáveis por alunos que apresentam dificuldades escolares a procurar meios para diagnóstico e tratamento de supostos distúrbios de aprendizagem.
Os legisladores, sensíveis às demandas sociais, passaram então a propor leis para garantir a identificação precoce da dislexia na rede pública e o encaminhamento das crianças ao sistema de saúde. Pouco se conhece, entretanto, sobre os questionamentos a essas práticas, que nos últimos vinte anos foram formulados em diversas áreas de conhecimento, tais como Medicina, Psiquiatria, Psicologia e Lingüística.
Os que buscam a construção de políticas públicas que de fato respondam às finalidades de uma escola democrática e de qualidade não podem ignorar esses questionamentos.
*Objetivo*
Trazer ao conhecimento do legislativo municipal e estadual paulista a polêmica que envolve o diagnóstico e o tratamento dos denominados “transtornos ou distúrbios de aprendizagem”.
*Público – Alvo*
Parlamentares e formuladores de políticas públicas em educação e saúde, psicólogos, educadores, jornalistas, profissionais das áreas da saúde e afins.
*Data:* 21 de setembro de 2009
*Horário:* 13h às 18h
*Local:* Salão Nobre da Câmara Municipal de São Paulo
Viaduto Jacareí, 100 – 8º andar – Centro
*Informações*
Tel.: 11 3396.4403
E-mail: vereador@eliseugabriel.com.br
Participe!