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Debate sobre projeto do Governo de São Paulo de privatizar o SUS continua

Hoje o secretário da Saúde, Luiz Roberto Barradas, afirma ao jornal Folha de S.Paulo que só um hospital público de SP será terceirizado e as demais unidades antigas não serão geridas por entidade privada. Então por que fez e aprovou projeto para privatizar toda rede?

Disse o secretário que o objetivo é transformar rapidamente o Hospital Brigadeiro em um centro de transplantes de rim e fígado porque sozinho não conseguiria no curto prazo. Por que tanta pressa? Há 15 anos o PSDB governa o Estado de São Paulo e há mais de 10 anos transferindo a gestão de novos hospitais a entidades privadas e os usuários continuam na fila de espera por atendimento digno?

Também afirma que quer terceirizar a gestão dos laboratórios de exames que funcionam nos hospitais estaduais. O que já vem ocorrendo há anos. Em 2007, o SindSaúde-SP divulgou um dossiê sobre a terceirização dos laboratórios.

Sobre a emenda que dá 25% das vagas do SUS para planos de saúde e particulares, o secretário disse que é favorável, mas que Serra não sabe se sancionará ou vetará. Será que está pesando os pró$ e contras (bônu$ e os ônus)?

Segundo Barradas, não será repetido o “erro” do InCor e do Hospital das Clínicas , que têm “dupla fila” – uma rápida para os planos de saúde e outra lenta para o SUS. Não era “trololó político do PT sindicalista”? Há quantos anos esse “erro” existe? Pra corrigi-lo, não há pressa?

O projeto continua gerando polêmica. Mostra que faltou debate. Mesmo com sua aprovação, o SindSaúde-SP continua mobilizado contra esse extermínio do SUS em São Paulo e está organizando um ato em protesto para o dia 2 de outubro na capital.

Fonte: SindSaúde-SP

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