Militância cutista também integrará diversos debates sobre e mobilizações para defender o desenvolvimento sustentável
Duas décadas após a Cúpula da Terra (ECO-92), o Rio de Janeiro volta a ser o centro das discussões sobre o modelo de produção e consumo que adotaremos nos próximos anos.
Os movimentos sociais lutam por um modelo sustentável, democrático e com inclusão social, mas essa transformação exige muita mobilização e o Portal da CUT preparou uma guia rápido para você conhecer as atividades e propostas que a Central levará à Rio+20.
CLIQUE AQUI para acessar a agenda da CUT no Rio.
Informações importantes:
Tenda da CUT – A partir do dia 15 e durante toda a Cúpula dos Povos (leia mais abaixo), o trabalhador poderá visitar a tenda FLORESTAN FERNANDES / CUT, no aterro do Flamengo, onde acontecerão debates e exposições relacionados ao mundo sindical.
Nossa agenda
O movimento sindical realizará diversas manifestações. Porém, alguns eventos merecem destaque: a Marcha das Mulheres, na manhão do dia 18, os debates em nossa tenda, no dia 19, e, principalmente, a Marcha dos Movimentos Sociias, na tarde do dia 20.
Porque participar
A Central Única dos Trabalhadores acredita que um modelo de desenvolvimento sustentável só é legítimo se ouvir e levar em conta o que os trabalhadores têm a dizer.
O que a CUT defende
a) estabelecer uma meta para duplicar o número de empregos verdes e decentes até 2020, fazendo com que metade dos empregos do mundo sejam verdes. Considerando que, para ser verde, o trabalho precisa, além de respeitar o meio ambiente, ser decente: deve ser formal, não pode ser degradante, como trabalho escravo, por exemplo, não pode promover desigualdade entre gêneros e raças, deve estar centrado na melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores;
b) um sistema de proteção social com garantias de acesso universal em todo mundo à saúde pública e de qualidade, à previdência. É necessário reconhecer o papel sustentável que os sistemas de proteção social desempenham na redução da vulnerabilidade das pessoas;
c) a taxação sobre transações financeiras: para que os países mais pobres possam implementar as mudanças e para financiar o processo de requalificação de trabalhadores que deixarão atividades agressivas ao meio ambiente. Trocaremos parte dos lucros de quem ganha sem gerar empregos por recursos que financiarão um modelo sustentável de desenvolvimento.
E, claro, com metas claras e punições para quem não cumprir os acordos.
Para saber mais, clique aqui e leia a entrevista do presidente da Central, Artur Henrique, sobre o tema.
Os três momentos
As discussões sobre o desenvolvimento sustentável dividem-se em três momentos.
II Assembleia Sindical, entre 11 e 13 de junho
Aconteceu no Hotel Windsor Guanabara (Avenida Presidente Vargas, 392 – Rio de Janeiro), sob organização da CSI (Central Sindical Internacional) e da Fundação Sustainlabour.
Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável – Rio+20, entre 13 e 22 de junho, na Riocentro
Será o espaço em que a CUT e os movimentos sociais pressionarão para que as propostas da sociedade civil estejam presentes no acordo final da conferência e terá dois temas principais: a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza e a estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável.
As negociações oficiais preparatórias ocorrem entre 11 e 15 de junho e as negociações entre chefes de Estado entre os dias 20 e 22.
A programação completa você pode acessar aqui.
Cúpula dos Povos por Justiça Social e Ambiental – Contra a Mercantilização da Vida e em Defesa dos Bens Comuns, entre 15 e 23 de junho
Acontece no Aterro do Flamengo e tem como objetivo articular a sociedade civil para apontar propostas que serão entregues à ONU.
A CUT é a única central sindical presente no grupo de articulação.
A programação completa da Cúpula você pode acessar aqui.