Reuniões foram feitas para ofertar aos comunicadores materiais que explicam a realidade da Previdência Social
A Secretaria de Comunicação da CUT-SP realizou mais uma rodada de encontros e formação com jornalistas, comunicadores populares e dirigentes de sindicatos filiados à entidade.
Os encontros, que ocorreram no centro da capital paulista nesta semana, fazem parte das ações da CUT para alertar a população sobre a reforma da Previdência pretendida pelo governo ilegítimo de Michel Temer (PMDB), que praticamente impossibilitará o acesso ao benefício.
As reuniões são feitas para ofertar aos comunicadores materiais que explicam a realidade da Previdência Social, assim como fortalecer o posicionamento contrário da CUT em relação à PEC 287/2016, que está em tramitação no Congresso.
Secretária de Comunicação da CUT-SP, Adriana Magalhães explica a importância dessas reuniões. “Infelizmente os grandes veículos de comunicação estão alinhados, em seus discursos e conteúdos, com o governo golpista. Isso impede o trabalhador de ter acesso ao que realmente acontece no Brasil, pois as informações não chegam ou são distorcidas. Por isso, esses encontros com comunicadores progressistas são importantes para pensarmos estratégias de comunicação que ofereça o contraponto”, afirma a dirigente.
Na segunda (20), a Secretaria promoveu um café da manhã com representantes e comunicadores de rádios comunitárias de São Paulo. Na pauta, além de discutir o ataque à Previdência feito pelo governo, os participantes discutiram os desafios do setor de radiodifusão no país.
“As rádios comunitárias possuem grande importância em seus territórios e a CUT-SP gostaria de fazer parcerias que permitam o diálogo com a população para contrapor a versão que o governo tem propagado na grande mídia, colocando na cabeça das pessoas que a reforma é necessária. E é tudo uma mentira”, disse na ocasião o presidente da CUT-SP, Douglas Izzo.
Já na terça (21), houve nova reunião da Rede de Comunicação Sindical, formado por dirigentes, jornalistas e secretários de Comunicação de sindicatos, e que foi criada em 2016 para fazer a defesa da democracia e dos direitos.
Em um dos momentos do encontro, Leandro Horie, economista do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), apresentou um estudo sobre o percurso da Previdência ao longo dos últimos anos, passando pelo cenário atual – desconstruindo a narrativa do governo de que há um rombo no fundo-, e as mudanças que constam na PEC 287/2016.
Por fim, os participantes compartilharam as agendas de seus sindicatos e materiais produzidos convocando a população para o Dia Nacional de Paralisação contra a Reforma da Previdência, que ocorrerá em todo o país.