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CUT promove debate sobre o Outubro Rosa

Em encontro, Central alerta para o diagnóstico precoce do câncer

No mês em que se reforça a importância da prevenção do câncer de mama, a CUT realizou uma roda de conversa com mulheres e especialista na tarde da última quarta-feira (19), na sede da Central. O encontro fortaleceu o debate para que a população participe ainda mais das atividades promovidas pelo “Outubro Rosa”, como é conhecido o movimento.

Além de enfatizar a importância da mulher conhecer sua mama e ficar em alerta a qualquer alteração suspeita, as ações visam conscientizar e disseminar o maior volume de informações sobre acesso aos serviços de diagnóstico e tratamento.

No Brasil, a cada 100 mil mulheres, 56 correm o risco de ter a doença, e segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Até o final do ano, são esperados 1.020 novos casos em todo o País.

A médica ginecologista Ana Lúcia Cavalcante, que esteve na atividade, explica que o cuidado não é somente no mês de outubro, mas durante o ano todo. “O câncer não é uma sentença de morte, o diagnóstico e o tratamento é fundamental, e não envolve só as mulheres, atinge também os homens”, alerta.

O “Outubro Rosa” é uma ação internacional que começou na década de 1990 para estimular no combate à doença. Anualmente, as atividades são realizadas com o objetivo de compartilhar informações, colaborando para a diminuição da mortalidade.

De acordo com Ana Lúcia, uma das primeiras dificuldades que a mulher enfrenta após a mastectomia (cirurgia de remoção completa da mama) é a aceitação da imagem. “É preciso se preocupar com o depois, de como é que a mulher vai lidar com isso”.

A ginecologista afirma ainda que o câncer tem cura quando é diagnosticado no início. “Prevenção e diagnóstico precoce é importante para qualquer doença”.

A secretária nacional da Mulher Trabalhadora da CUT, Junéia Martins, alertou para o cuidado com a saúde. “Nós, mulheres, passamos muito tempo sem tomar conta da gente, mas é o momento de procurarmos os médicos”.

Ainda existe um tabu e não é um problema só das mulheres, ressaltou Madalena Margarida, secretária nacional da Saúde do Trabalhador da CUT. “Precisamos enfrentar essa luta, fazer um trabalho em integração com as secretarias da Central para disseminar as informações para toda população”, finaliza.

Cuidados

Os motivos que aumentam o risco da doença são fatores ambientais e comportamentais, história reprodutiva, hormonal e fatores genéticos e hereditários.

Segundo as orientações do Ministério da Saúde, é que as mulheres entre 50 e 69 anos faça o rastreamento e realize os exames a cada dois anos.

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