Articulação, integração e mobilização dos trabalhadores e trabalhadoras do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Esses foram os ingredientes do Encontro de Construção do Fórum Regional de Trabalhadores e Trabalhadoras do SUAS, que aconteceu neste sábado, 8 de agosto, no Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região.
O evento foi um desdobramento do encontro de abril passado, em parceria com o Fórum Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras do SUAS de São Paulo. Permitiu ampliar e aprofundar o processo de constituição do Fórum, com novos trabalhadores participando, assumindo o protagonismo, compartilhando responsabilidades no que toca à organização e à divulgação do Fórum.
“Estamos ampliando o leque de trabalhadores envolvidos com as tarefas do Fórum, para além dos representantes das entidades organizadoras das categorias. Mas ainda temos desafios a serem enfrentados para que o Fórum contemple a diversidade de trabalhadores inseridos no SUAS, seja ele o motorista, a recepcionista ou o técnico de nível superior referenciado para o acompanhamento do indivíduo e da família”, comentou Vinícius Saldanha, dirigente do SinPsi, uma das entidades coordenadoras do Fórum.
O propósito, de fato, é alcançar quanto mais trabalhadores possíveis, para que assim se estabeleça uma reflexão aprofundada sobre o SUAS que existe e o SUAS que se quer ter.
“A mobilização de trabalhadores e trabalhadoras do SUAS está crescendo, o que é ótimo. Temos como exemplo atual as criações de fóruns municipais, como o de Guarulhos e o de São José do Rio Preto; a criação de fóruns regionais, como o de Osasco e o próprio Fórum Regional de Sorocaba. Isso com certeza vai contribuir para uma cultura de mobilização social em torno do SUAS”, disse Vinícius.
Algumas deliberações importantes do encontro se deram no sentido de ampliar a comunicação com os trabalhadores, sendo criados, para este fim, um e-mail oficial do Fórum, um blog e um perfil no Facebook. Dessa maneira, houve comprometimento com a ampliação da divulgação do Fórum nos locais de trabalho.
“Temos dificuldades, pois nem sempre as pessoas se sentem familiarizadas com espaços democráticos de discussão. Muitas vezes os subestimam em detrimento de outros espaços, como palestras e cursos que comumente se constituem em espaços de relações verticais. Mas estamos otimistas”, analisou o dirigente sindical.
