Diversas entidades representativas de áreas da Psicologia participam do VII Congresso Nacional da Psicologia como convidadas ou tiveram seus coordenadores eleitos como delegados ou observadores.
Leia aqui avaliações e expectativas das entidades com o Congresso e como vêem as possibilidades de intercâmbios futuros.
*Fernanda Magano – Presidente da Federação Nacional dos Psicólogos (Fenapsi)*
Destacamos a importância da metodologia de ter um congresso que antecipa o processo eleitoral de forma a construir as políticas de gestão, de acordo com os anseios da categoria, de maneira democrática e valorizando os princípios de Direitos Humanos e de cidadania.
A Fenapsi participa desse processo com bastante intensidade, visando que ações parceiras no que tange à Psicologia Crítica do Trabalho e às condições de trabalho, que são comuns à Federação e aos Conselhos, sejam aqui referendadas.
*Monica Giacomini – Fórum das Entidades Nacionais da Psicologia Brasileira (Fenpb)*
O debate está amplo e é muito interessante a ideia das entidades presentes para contribuir com as discussões e trazer a realidade profissional. As teses são muito amplas, abordam as principais áreas da Psicologia.
A discussão será repassada na próxima reunião do Fenpb. Entidades são parceiras do Sistema Conselhos, e a ideia é que possam estar juntas, ajudando no que for necessário, nas práticas profissionais. Vamos levar discussões e teses aprovadas, e as entidades têm possibilidade de fazer todo um movimento de expansão e divulgação em suas áreas de atuação. É uma rede que ampliará o que se faz aqui.
*Beatriz Belluzzo – Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional (Abrapee)*
Para a Abrapee, a parceria com o CFP é muito importante, especialmente neste momento após o término do Ano da Educação. Temos a tarefa de implementar os encaminhamentos, não só nos Conselhos, mas nas entidades. Podemos trazer o processo [do Ano da Educação] para o CNP, e também do Conselho para as associações, pois aqui há discussão de coletivos que atuam em todas as áreas da profissão.
A avaliação é que o CNP tem sido cada vez mais democrático, não apenas ouvindo a categoria, mas também as entidades. Me parece que há cada vez maior avanço na sistemática, na forma de escuta e construção, e os eventos preparatórios, temáticos, foram exemplo disso. Vejo evolução, processo que cada vez mais insere as entidades.
*Ana Paula Noronha – Instituto Brasileiro de Avaliação Psicológica (Ibap)*
O Ibap está honrado em ter sido convidado. É uma inserção importante porque o CNP é evento relevante de incentivo à democracia na Psicologia, fortalecendo a profissão com vistas a seu desenvolvimento.
As discussões estão sendo muito produtivas, mesclando pessoas de diferentes regiões, diferentes histórias profissionais. Temos expectativas positivas para os próximos anos, para a próxima gestão.
*Mônica Gianfaldoni – Associação Brasileira de Ensino da Psicologia (Abep)*
O CNP é alternativa, pensada já há tempo, que evidencia que a categoria dos psicólogos é preocupada com discussão ampla, com a possibilidade de ouvir diferentes perspectivas. Qualquer chapa que seja eleita já terá referências que a categoria dos psicólogos tirou, nas bases, nos congressos.
Isso mostra respeito pela ideia de diversidade da Psicologia e de campos de atuação, perspectivas, trabalhos, mas todos com esse referencial ético-político que está no nome do congresso.
A Abep entende que o convite para estarmos aqui é o reconhecimento do Sistema de que é importante a parceria com outras entidades. Também é excelente a direção de que não tem um super Conselho que cuida de tudo, mas que pode socializar para fortalecer a Psicologia.
*Delvo Ferraz – Sociedade Brasileira de Psicólogos Acupunturistas (Sobrapa)*
A Sobrapa, como entidade representativa dos psicólogos acupunturistas, participa do CNP destacando sua importância no debate de idéias e vê neste evento avanços nas discussões do tema acupuntura, haja visto que o tema chegou à etapa Nacional com referendo de 14 das 17 regiões.
