O brutal assassinato do dirigente petista e sindicalista Marcelo Arruda, em Foz do Iguaçu (PR), no dia 9.jul foi o resultado direto da escalada de violência incentivada pelo discurso de ódio expresso por Jair Bolsonaro, seus familiares e aliados. Os registros de violência contra lideranças políticas cresceram 23% este ano.
A democracia depende de eleições justas, e a justiça só é plena quando os direitos políticos são garantidos a todas as pessoas de forma integral e igualitária. Marcelo, não teve esse direito garantido e sua vida foi interrompida de forma trágica e criminosa. As instituições devem justiça a ele e a seus familiares.
Celebração inter-religiosa
Neste sábado, 16.jul, acontece na Catedral da Sé, (centro de São Paulo), um ato inter-religioso para afirmar o posicionamento contra a violência, a defesa da liberdade e em memória ao indigenista Bruno Pereira e ao jornalista inglês Dom Phillips, assassinados no mês passado na Amazônia. Marcelo Arruda, e Dom Cláudio Hummes, arcebispo emérito de São Paulo falecido no dia 4 de julho, também serão lembrados no evento.
O ato, organizado pela Frente Inter-religiosa Dom Paulo Evaristo Arns por Justiça e Paz, em parceria com a Comissão Justiça e Paz de SP, e com apoio das centrais sindicais CUT, Força Sindical, CTB, UGT, Intersindical, Intersindical Instrumento de Luta, CSP-Conlutas, Nova Central e Pública terá início às 10h.
Estão previstas as participações de sacerdotes e ministros de diversas crenças religiosas; também são aguardadas as presenças de Beatriz Matos, viúva de Bruno, e Alessandra Sampaio, viúva de Dom, além do cantor Chico César, das cantoras Daniela Mercury, Marlui Miranda, Tati Helene e o coral indígena Opy Mirim.
Ato na Av Paulista dia 17
No domingo será realizado o ato “Justiça para Marcelo Arruda. Chega de violência política”, às 10h, em frente ao Masp, na Avenida Paulista. A atividade é uma iniciativa das CUT e demais centrais, com apoio de movimentos sociais e populares.
Fonte: CUT
