Notícias

Haddad atende movimento sindical e retira PL 558

Nesta semana, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, anunciou a retirada do Projeto de Lei (PL) 558, conhecido como SampaPrev, que criaria um plano de previdência privada para os futuros servidores do município.

O anúncio foi feito após reunião com entidades, dentre as quais o Sindsep (Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo), que ocorreu na última quarta-feira (24) e contou com a articulação da CUT São Paulo.

A retirada do PL era uma demanda do funcionalismo por estipular um teto de R$ 4.600 de aposentadoria dos servidores pagos pela Prefeitura. Quem passasse desse valor, teria de optar por um plano de previdência privada e, nesse caso, uma entidade (SampaPrev) faria essa gestão.

“A retirada do PL 558 pelo prefeito Haddad é uma vitória do movimento e, sobretudo, porque teve uma participação decisiva da CUT, que fez uma interlocução junto ao governo, cobrando a retirada desse projeto que traz danos ao conjunto dos trabalhadores”, afirma o presidente da CUT/SP e também servidor público, Douglas Izzo.

Na quinta (25), Haddad disse que a retirada do projeto também ocorreu para que se evitasse a confusão entre o projeto de aposentadoria do município com a PEC 241, que o governo golpista de Michel Temer (PMDB) quer impor ao País – estabelecendo um teto de até 20 anos para os gastos públicos.

Presidente do Sindsep, Sérgio Antiqueira, celebra a decisão do prefeito e diz que o resultado foi possível por conta da mobilização das entidades da classe trabalhadora.

“Nesse encontro com o Haddad, o Sindsep também manifestou ser contra o PL 558 porque ele é fruto de uma exigência criada na reforma administrativa pela Emenda Constitucional 19 de FHC em 1998, obrigando municípios a criar previdência complementar e impor o teto do INSS para a previdência do funcionalismo”, disse o dirigente.

Deixe um comentário