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Movimentos promovem atos contra Bolsonaro, fascismo e ditadura

Entre os manifestos convocados por mulheres, estudantes e juristas, estão ocupações de praças durante o próximo final de semana prolongado, com feriado na sexta-feira

A agenda de manifestações contra o fascismo, a ditadura e o candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) já tem diversos atos programados. Os manifestantes pretendem aproveitar o feriado desta semana, na sexta (12), dia de Nossa Senhora Aparecida, para estender as atividades.

Confira a agenda de atos no país:

Secundaristas conta o Fascismo – Quinta e sexta (11 e 12), das 14h às 17h, no Colégio Pedro Segundo II, campus Niterói, na Rua General Castrioto, Barreto, Niterói (RJ). Segundo os organizadores, as escolas secundaristas de Niterói e São Gonçalo precisam se unir contra a ascensão do fascismo, contra os ataques à educação, às instituições e, principalmente, em defesa das minorias.

Três Dias de Mulheres Unidas contra o Bolsonaro – Sexta, sábado e domingo (12, 13 e 14), a partir das 12h, na Praça Sete de Setembro, região central de Belo Horizonte. Conforme a organização, o ato do dia 29 foi apenas o início. E que os três atos “contra o coiso” serão ainda maiores. “Vamos mostrar para o Brasil e para o mundo que nossa democracia não vai morrer e que nós vamos derrubar a ameaça fascista”, afirmam.

Em apoio a elas, as comunidades Fora Bolsonaro e LGTBs contra o Fascismo convocam o ato Três dias contra Ele! #OcupaCinelândia. “Todas e todos que são contra o coiso” para também se unir com uma grande ocupação na Cinelândia, no centro do Rio de Janeiro. Estão previstos atos, performances e um grande acampamento cultural. Os organizadores conclamam a todos para uma programação cultural em prol da democracia e pela derrota do fascismo.

Juristas e estudantes em defesa da democracia – Terça-feira (16), das 19h às 21h, na Faculdade de Direito do Largo São Francisco, região central de São Paulo. Para as lideranças do Centro Acadêmico XI de Agosto, que organizam o evento, depois do severo golpe sofrido em 2016, o fantasma do autoritarismo volta a assombrar a nação brasileira. “O candidato Jair Bolsonaro, que apoia abertamente a ditadura militar, defende a tortura enquanto método válido, prega o punitivismo e ridiculariza os direitos humanos, lidera as pesquisas de intenção de voto para a presidência da república”. E que os os estudantes de Direito têm o dever de se posicionar ao lado da democracia e denunciar os abusos do Judiciário, “que encabeçou um julgamento parcial contra Lula e o tirou da disputa presidencial, e temos o dever de lutar contra candidaturas que flertam com o fascismo e o autoritarismo.”

Bolso.na.ro Nunca! Todos Contra O Fascismo! – Sábado (13), das 14h às 17h, no cineteatro Ouro Verde, em Londrina (PR). Para a Ação Antifascista de Londrina, que organiza a atividade, a luta não pode parar. “Não será uma manifestação que poderá barrar o avanço bolsonarista, muito menos as eleições, mas sim nossa mobilização e organização permanente contra as hordas fascistas desse candidato que além de atacar os direitos do povo ainda discrimina LGBTs, mulheres, negros e indígenas.”

Mulheres contra o Fascismo – Sábado (20), das 15h às 20h, no vão livre do Masp, na Avenida Paulista. Organizada pela comunidade Mulheres Unidas contra Bolsonaro, a manifestação tem o objetivo de mostrar, mais uma vez, “que candidatos que representam o fascismo, o ódio, o racismo, a homofobia e o machismo não têm vez no nosso país. Ninguém que nos agride, promove o estupro e a violência terá nosso voto! Vamos juntas derrotar o retrocesso e o conservadorismo!”, dizem os organizadores.

Rio contra o fascismo – Sábado (20), a partir das 13h. Entre as bandeiras dos manifestantes do coletivo O Rio contra o Fascismo, a luta contra a intolerância, a cultura do ódio, a ameaça à democracia, o preconceito e a reforma da Previdência.

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