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‘Mulheres na Política’ será tema das ações do 8 de março da CUT/SP

Com a aproximação do Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, o Coletivo da Mulher Trabalhadora da CUT debateu em sua primeira reunião de 2016 as atividades que irão acontecer no Estado de São Paulo para dialogar com a sociedade os avanços que ainda precisam ser feitos para que as mulheres tenham seus direitos garantidos.

O encontro ocorreu nesta terça-feira (2) no Centro de Formação “18 de Agosto”, do Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo (Sindsep), no centro da capital paulista, e reuniu cutistas de diferentes ramos. Na pauta, elas definiram a arte e os materiais de divulgação do mês, uma pré-agenda de atividades, e o tema central das ações, que neste ano será “Mulheres na política: em defesa da democracia, construindo uma sociedade justa e igualitária, sem violência e livre de preconceitos. Não ao retrocesso!”.

O texto escolhido considerou o atual momento político e econômico do Brasil, em que setores conservadores aproveitam para sugerir retrocessos em conquistas trabalhistas. Segundo a secretária da Mulher Trabalhadora da CUT São Paulo, Ana Lúcia Firmino, “vivemos um momento importante, em que precisamos estar unidas, pois o Congresso está com uma agenda que afronta os direitos das mulheres”, avalia.

Neste ano, a CUT São Paulo também comemora os 70 anos da conquista do voto feminino no Brasil, fato que será lembrado nas atividades. Da mesma forma, reforça a defesa da maior participação das mulheres na política já que elas representam apenas 9% das cadeiras na Câmara e 13% no Senado, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Para Ana Lúcia, a não presença feminina nos espaços de tomada de decisão pode ser um reflexo da agenda conservadora que tem surgido.

Comunicação

Na reunião, a secretária de Imprensa e Comunicação da CUT São Paulo, Adriana Magalhães, apresentou a proposta da edição deste ano do Jornal da Mulher Trabalhadora, que trará notícias relacionadas ao mundo do trabalho, violência nas redes sociais e empoderamento da mulher nos espaços de participação social. “Serão distribuídos 50 mil exemplares, uma ampla tiragem, dada a importância do tema e para que chegue a um maior número de pessoas. Além disso, nosso site terá a cor lilás durante todo o mês”, diz.

A publicação também estará disponível na plataforma digital e a agenda completa das ações no Estado será definida ao longo de fevereiro e disponibilizada no site da CUT/SP para que todos possam participar.

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