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Nesta quarta acontece o 4º Encontro Nacional das Mulheres da Seguridade Social

Com informações CNTSS-CUT

Na quarta-feira, dia 25, acontece o 4º Encontro Nacional das Mulheres da Seguridade Social promovido pela CNTSS/CUT – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social. O evento online, que ocorre a partir das 8h30, precede 8º Congresso Nacional da CNTSS, que tem início no própria dia 25 e vai até sexta-feira, 27

O 4ª Encontro contará com as contribuições de Eleonora Menicucci de Oliveira, ex-ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres no governo Dilma Rousseff; Marilane Oliveira Teixeira, economista, doutora e pesquisadora do CESIT/IE-Unicamp, assessora sindical e pesquisadora na área de relações de trabalho e gênero; Junéia Batista, secretária Nacional de Mulheres da CUT e assistente social; e Denise Motta Dau, mestra em saúde coletiva e secretária sub-regional da ISP – Internacional de Serviços Públicos. 

A coordenação dos trabalhos ficará por conta da secretária de Mulheres da CNTSS/CUT e secretária nacional adjunta de Saúde do Trabalhador da CUT, o, e da vice-presidenta da Confederação e dirigente do SINDESC Curitiba, Isabel Cristina Gonçalves. Para a secretária da Confederação, esta quarta edição acontece em um momento de muita luta e resistência das trabalhadoras e trabalhadores da Seguridade Social contra os ataques do governo. Para tanto, diz a secretária, “é necessário aprofundar a organização para fortalecer ainda mais os enfrentamentos”.

O 4º Encontro acontece em um momento de grande dificuldade, com inúmeros ataques à Seguridade Social. As políticas nas áreas de Saúde, Assistência e Previdência Social são fundamentais para a sociedade. Temos que fortalecer nossa organização para manter o direito e garantir o acesso das comunidades a estas políticas”, afirma Maria de Fátima Veloso, secretária de Mulheres da CNTSS/CUT

 “As legislações trabalhistas, os direitos sociais, o acesso ao Sistema de Previdência Social, que é conquista da Constituição Federal de 1988 e reconhecido como um dos mais avançados do mundo e referência para outros países, foram brutalmente atacados pelos governos Temer e Bolsonaro. São medidas que desprezam as desigualdades estruturais na sociedade e no mercado de trabalho e, principalmente, as diferenças de gênero, que se acentuam ainda mais quando se olha pela questão de raça. Estamos vivendo agora uma pressão grande por novos desmontes com a PEC nº 32, principalmente nos serviços públicos. No Brasil, as mulheres são maioria no serviço público, com quase 70% desta mão de obra. Os ataques aos serviços e políticas públicas têm uma inflexão muito grande sobre as mulheres” avalia Marilane Teixeira.