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Nesta quinta, SinPsi participará de ato em homenagem a Marcus Matraga na UFBA

O objetivo do ato é homenagear e relembrar a vida e atuação profissional e militante de Marcus, que foi um dos nomes de referências para a psicologia do Brasil

O SinPsi estará representado pelo seu presidente, Rogério Giannini, no ato em homenagem ao companheiro Marcus Matraga, que acontece nesta quinta-feira (18) às 17h no salão nobre da Reitoria da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Psicólogo e professor aposentado da Ufba, Marcus foi assassinado no início de fevereiro no interior da Bahia. 

O objetivo do ato é homenagear e relembrar a vida e atuação profissional e militante de Marcus, que foi um dos nomes de referências para a psicologia do Brasil, defensor dos Direitos Humanos e nome de destaque na luta antimanicomial e reforma psiquiátrica na América Latina. A cerimônia será aberta ao público, com limite apenas da lotação do salão.

Crime

O assassinato do professor aposentado Marcus Vinicius de Oliveira Silva, 57 anos, da Universidade Federal da Bahia (Ufba) pode ter sido provocado pelo envolvimento dele com disputas de terra.

Segundo a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) informou em nota a morte de Marcus Matraga, como era conhecido, ocorreu “em função de sua atividade política na mediação de conflitos de terras indígenas”, diz a nota.

A Abrasco também cobrou a investigação do crime. “Manifestamos a nossa profunda preocupação com os casos de assassinatos, agressões e expulsões relacionados aos conflitos por terras indígenas na Bahia e, por fim, exigimos que o Ministério da Justiça atue na apuração desse crime político”, diz a nota. 

A Ufba também sugeriu em nota que a morte pode ter sido “em função de sua atividade política na mediação de conflitos de terra, em circunstâncias a ser apuradas pelas autoridades competentes”, diz a nota. 

A Polícia Civil não confirma a informação, mas não descarta a hipótese. Segundo o secretário de Segurança Pública, Maurício Barbosa, o crime foi premeditado e pode ter relação com processos litigiosos em que o professor estava envolvido. A informação foi divulgada durante entrevista no Comando Geral da Polícia Militar, no Largo dos Aflitos. 

“Já colocamos equipes especializadas no caso e temos algumas linhas de investigação de que, efetivamente, foi um crime premeditado e estamos investigam do se a motivação foi em decorrência a algum processo judicial litigioso, no qual fazia parte, ou se tem outra coisa em relação. É prematuro afirmar alguma coisa agora”, afirmou Barbosa no último dia 6.

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