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Neste ano em que a lei Maria da Penha faz 15 anos, num momento em que ainda vivemos as restrições da pandemia, com impacto no aumento da violência contra as mulheres e crianças, o prefeito Ricardo Nunes segue “passando a boiada” e inicia ações para terceirizar os equipamentos de administração direta de atendimento a violência contra a mulher. A Casa da Mulher Brasileira, a Casa Eliane de Grammont e a Casa da Mulher do Capão Redondo deverão ser terceirizadas depois de sofrerem por anos com descaso desta gestão.
A terceirização é uma forma de precarizar tanto o atendimento como a vida laboral das profissionais, na terceirização as mulheres são duplamente afetadas seja pela perda de qualidade no atendimento, seja porque são mulheres que trabalham nestes equipamentos e trabalharão de forma mais precária.
E com isso a prefeitura vai se desresponsabilizando dos serviços, propondo cada vez mais orçamentos enxutos, que não permitem o bom andamento do trabalho e atrasa pagamentos deixando as organizações sociais que administram os serviços sem condições de manter as trabalhadoras e frequentemente esta gestão tem contratado organização sem expertise na atenção às mulheres vítimas de violência!